Cobradores de ônibus estão prestes a perder vagas não apenas nos veículos do sistema BRT (transporte rápido por ônibus), mas em todos os coletivos que circulam em horário noturno e aos domingos e feriados, assim como nos veículos de serviços caracterizados como executivos, turísticos e micro-ônibus em Belo Horizonte
Caberá ao prefeito Marcio Lacerda (PSB) sancionar ou vetar a propostaO Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana promete fazer pressão para que a matéria não vire lei Além de pedir uma reunião com o prefeito, os representantes do sindicato vão requerer audiência pública na Câmara para discutir o assunto e recorrer ao Ministério Público do Trabalho“Se o motorista for obrigado a cobrar passagem, aumentará o estresse de quem está ao volante e haverá riscos de acidenteJá está difícil dirigir com o cobradorSem ele vai piorar”, afirmou o coordenador de Comunicação do sindicato, Carlos Henrique Marques, acrescentando que a redução dos postos de trabalho também será usada como argumento pela categoria para barrar a iniciativa
No texto encaminhado à Câmara, Moamed Rachid justifica que a “proposta tem como objetivo assegurar condições de segurança para os usuários e operadores do transporte coletivo, além de adaptar o serviço às novas condições decorrentes da implantação do sistema BRT”Conforme o Estado de Minas antecipou em 1º de junho, o novo sistema de transporte pode causar redução de 2.967 postos de trabalho de motoristas e cobradores, o que representa 11,41% dos trabalhadores hoje na ativa no BHBus