A Justiça manteve a pronúncia contra o empresário Leonardo Coutinho Rodrigues Cipriano que responde pelo assassinato e ocultação de cadáver de Gustavo Felício da Silva, de 39. Os dois eram sócios na Boate Pantai Lounge, no Bairro Cidade Jardim, Centro-Sul de Belo Horizonte. A defesa de Cipriano entrou com um recurso contra a pronúncia que determina julgamento em júri popular, mas a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou recurso.
De acordo com o inquérito policial, Cipriano, depois de desviar parte de uma verba de patrocínio da casa noturna, matou Gustavo com um tiro na cabeça, na tarde de 28 de agosto de 2009. Ele enrolou o corpo numa manta de isolamento acústico, colocou nos fundos da boate e na mesma noite participou de uma festa no local. Ele deixou a vítima dentro de um carrinho de supermercado e o corpo foi encontrado em estado de decomposição.
Ciprino chegou a simular que seu sócio havia sido vítima de um latrocínio (roubo seguido de assassinato). À policia contou que, quando o viu pela última vez, a vítima tinha saído com um malote com R$ 7 mil, que seriam destinados a pagar contas. O empresário abandonou o carro da vítima nas proximidades da boate, deixando no veículo a carteira de Gustavo, com documentos e R$ 320.
O juiz Guilherme Queiroz Lacerda pronunciou Cipriano em setembro de 2011 para que fosse submetido a julgamento pelo I Tribunal do Júri de Belo Horizonte. A defesa pediu a nulidade da decisão, alegando que não houve motivo torpe. Pediu também a desclassificação do crime de ocultação de cadáver para a modalidade tentada, sob a alegação de que a remoção do corpo não pode ser equiparada à consumação do crime de ocultação.
O relator do recurso na segunda instância, desembargador Adilson Lamounier, contudo, manteve a pronúncia e foi acompanhado pelos desembargadores Eduardo Machado e Júlio César Lorens.
De acordo com o inquérito policial, Cipriano, depois de desviar parte de uma verba de patrocínio da casa noturna, matou Gustavo com um tiro na cabeça, na tarde de 28 de agosto de 2009. Ele enrolou o corpo numa manta de isolamento acústico, colocou nos fundos da boate e na mesma noite participou de uma festa no local. Ele deixou a vítima dentro de um carrinho de supermercado e o corpo foi encontrado em estado de decomposição.
Ciprino chegou a simular que seu sócio havia sido vítima de um latrocínio (roubo seguido de assassinato). À policia contou que, quando o viu pela última vez, a vítima tinha saído com um malote com R$ 7 mil, que seriam destinados a pagar contas. O empresário abandonou o carro da vítima nas proximidades da boate, deixando no veículo a carteira de Gustavo, com documentos e R$ 320.
O juiz Guilherme Queiroz Lacerda pronunciou Cipriano em setembro de 2011 para que fosse submetido a julgamento pelo I Tribunal do Júri de Belo Horizonte. A defesa pediu a nulidade da decisão, alegando que não houve motivo torpe. Pediu também a desclassificação do crime de ocultação de cadáver para a modalidade tentada, sob a alegação de que a remoção do corpo não pode ser equiparada à consumação do crime de ocultação.
O relator do recurso na segunda instância, desembargador Adilson Lamounier, contudo, manteve a pronúncia e foi acompanhado pelos desembargadores Eduardo Machado e Júlio César Lorens.