O número de óbitos provocados pelo vírus H1N1, causador da gripe suína, sobe a cada dia em Minas. O último caso confirmado foi de uma dona de casa de 55 anos, moradora de Cabo Verde, na Região Sul do estado, que morreu no último sábado em um Hospital de Poços de Caldas. A vítima estava internada desde 22 de junho. Segundo o Secretario de Saúde de Cabo Verde, Luiz Carlos Dias, os exames que confirmaram a doença ficaram prontos na tarde de terça-feira. Com a dona de casa, o número de mortes pela gripe suína sobe para 12.
Esse foi o primeiro registro da doença da cidade. “Nunca tivemos nenhum caso. E quando alguém apareceu com a doença, acabou morrendo. Infelizmente”, lamentou Luiz Carlos. De acordo com o secretário, todas as pessoas que tiveram contato com a dona de casa estão sendo monitoradas e ninguém apresentou sintomas. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) ainda não confirma a morte da mulher.
A maioria dos casos aconteceu no Sul de Minas. Na última quinta-feira, uma adolescente de 16 anos, moradora de Cachoeira de Minas, que estava internada no Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre, morreu vítima da doença. No último dia 23, foi uma menina de 15 anos, da cidade de São Gonçalo de Sapucaí. Ela estava internada desde 2 de junho.
As mortes já confirmadas ocorreram em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Minas Novas, Vale do Mucuri, um casal em Pedrinópolis, uma mulher em Coromandel e outra de Patos de Minas, ambas cidades do Alto Paranaíba, Cachoeira de Minas, São Gonçalo do Sapucaí, e agora em Cabo Verde, na Região Sul de Minas.
No fim da tarde desta quarta-feira, o Subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SESMG), Carlos Alberto Pereira Gomes, e a infectologista e assessora da subsecretaria de Vigilância em Saúde, Tânia Macial, vão dar explicações sobre a situação da H1N1 no estado.