O bebê foi internado em 15 de junho no Hospital Mater Dei, na capital, em estado de coma, após ter uma convulsãoOs médicos constaram que a criança teve lesões neurológicas provocadas por movimentos bruscos, que fizeram o cerébro bater nas paredes do crânio, causando sangramentoA vítima permanece internada e corre risco de ficar cega e com paralisia cerebralA menina é filha de uma empresária.
O caso começou a ser investigado pela polícia dois dias após o atendimento médico, depois que o próprio hospital acionou as autoridadesOs pais da criança, parentes, médicos e a suspeita foram ouvidos pelo delegadoMesmo sendo considerada até então como uma funcionária de confiança, a empregada passou a ser apontada como a principal suspeita da violência, por ter sido a única pessoa que teve contato com a menina no dia em que ela foi internada.
A decisão do delegado pelo indiciamento da suspeita veio após o segundo depoimento prestado por elaA mulher foi ouvida na quinta-feira, negou as agressões e contou que a menina estava agitada e que a mãe havia medicado a criança durante a madrugada
O inquérito, com 10 páginas, vai indiciar E.V.Spor lesão corporal, maus-tratos e até tentativa de homicídio culposo, quando não há intenção de matar