A babá E.V.S., de 31 anos, principal suspeita de maus-tratos a um bebê de dois meses e meio, vai ser indiciada pela Polícia Civil, informou ontem o delegado Geraldo Toledo, da Divisão de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). Ele disse não ter dúvidas de que a empregada foi a responsável pelos danos cerebrais na criança, diagnosticada há quase um mês com a síndrome do bebê sacudido. O caso ocorre quando o recém-nascido é violentamente balançado. O inquérito será concluído hoje e o delegado vai definir por qual crime a mulher vai responder.
O bebê foi internado em 15 de junho no Hospital Mater Dei, na capital, em estado de coma, após ter uma convulsão. Os médicos constaram que a criança teve lesões neurológicas provocadas por movimentos bruscos, que fizeram o cerébro bater nas paredes do crânio, causando sangramento. A vítima permanece internada e corre risco de ficar cega e com paralisia cerebral. A menina é filha de uma empresária.
O caso começou a ser investigado pela polícia dois dias após o atendimento médico, depois que o próprio hospital acionou as autoridades. Os pais da criança, parentes, médicos e a suspeita foram ouvidos pelo delegado. Mesmo sendo considerada até então como uma funcionária de confiança, a empregada passou a ser apontada como a principal suspeita da violência, por ter sido a única pessoa que teve contato com a menina no dia em que ela foi internada.
A decisão do delegado pelo indiciamento da suspeita veio após o segundo depoimento prestado por ela. A mulher foi ouvida na quinta-feira, negou as agressões e contou que a menina estava agitada e que a mãe havia medicado a criança durante a madrugada. Ela revelou que no dia seguinte iniciou uma dieta para a criança à base de polivitamínico e de sulfato ferroso. “Nada disso poderia ter causado os problemas no bebê. Pesquisei a bula do remédio, busquei informações sobre a dieta com médicos. Pesquisei muito sobre o assunto e tenho certeza de que as lesões foram causadas por movimentos bruscos”, explicou o delegado.
O inquérito, com 10 páginas, vai indiciar E.V.S. por lesão corporal, maus-tratos e até tentativa de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O bebê foi internado em 15 de junho no Hospital Mater Dei, na capital, em estado de coma, após ter uma convulsão. Os médicos constaram que a criança teve lesões neurológicas provocadas por movimentos bruscos, que fizeram o cerébro bater nas paredes do crânio, causando sangramento. A vítima permanece internada e corre risco de ficar cega e com paralisia cerebral. A menina é filha de uma empresária.
O caso começou a ser investigado pela polícia dois dias após o atendimento médico, depois que o próprio hospital acionou as autoridades. Os pais da criança, parentes, médicos e a suspeita foram ouvidos pelo delegado. Mesmo sendo considerada até então como uma funcionária de confiança, a empregada passou a ser apontada como a principal suspeita da violência, por ter sido a única pessoa que teve contato com a menina no dia em que ela foi internada.
A decisão do delegado pelo indiciamento da suspeita veio após o segundo depoimento prestado por ela. A mulher foi ouvida na quinta-feira, negou as agressões e contou que a menina estava agitada e que a mãe havia medicado a criança durante a madrugada. Ela revelou que no dia seguinte iniciou uma dieta para a criança à base de polivitamínico e de sulfato ferroso. “Nada disso poderia ter causado os problemas no bebê. Pesquisei a bula do remédio, busquei informações sobre a dieta com médicos. Pesquisei muito sobre o assunto e tenho certeza de que as lesões foram causadas por movimentos bruscos”, explicou o delegado.
O inquérito, com 10 páginas, vai indiciar E.V.S. por lesão corporal, maus-tratos e até tentativa de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.