O estudante Amilton Loyola Caires, de 23 anos, acusado de matar o professor Kássio Vinícius Castro Gomes, de 39 anos, dentro do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em dezembro de 2010, já está em casa. Ele saiu da Penitenciária Inspetor José Martins Drumond, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana por volta de 0h desta quarta-feira depois de ser beneficiado com um alvará de soltura.
Segundo o advogado de Amilton, Bruno Mansur Baratz, a família foi buscar o jovem na cadeia e seguiu para casa na Região Nordeste da capital. Em julho do ano passado o universitário foi absolvido da acusação de homicídio, por ter sido considerado inimputável, já que laudo de sanidade mental apontou ser ele portador de esquizofrenia.
A liberdade foi concedida pelo juiz substituto da Vara de Execuções Criminais, Ronaldo de Batista de Almeida. O magistrado determinou que Amilton fique em casa enquanto não surge vaga para internação numa instituição manicomial, e que faça tratamento psiquiátrico em uma clínica pública.
Por falta de vaga em um manicômio judiciário, o estudante estava sendo mantido numa cela comum no presídio de Neves. O juiz então deferiu o pedido para que Amilton faça tratamento ambulatorial no Centro de Referência em Saúde Mental (Cersam), o que deverá ser comprovado à Justiça em 30 dias.