Em uma audiência realizada nesta quarta-feira na Vara de Precatórias do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, quatro testemunhas de acusação foram ouvidas sobre processo contra a ex-estudante de direito Érika Passarelli Vicentini Teixeira, de 29 anos. Ela é acusada de arquitetar a morte do pai Mário José Teixeira Filho, de 50, para receber mais de R$ 1 milhão em apólices de seguros. Outras duas testemunhas convocadas pela Justiça não compareceram à audiência. De acordo com o Tribunal de Justila de Minas Gerais, ambas deverão ser ouvidas em agosto, quando será a vez das testemunhas de defesa se pronunciarem.
O advogado que defende Érika, Zanone Manuel Júnior, revelou que uma das testemunhas foi o corretor de seguros com quem a família fechou as apólices. Outra delas é um ex-advogado do pai da acusada que, segundo Zanone, afirmou que a vítima era mentirosa e o acusou de estelionatário. A sessão foi realizada a portas fechadas e o teor das declarações não foram divulgados pelo Tribunal.
Zanone baseia sua tese de defesa nos supostos golpes contra lojas cometidos pela sua cliente. De acordo com o defensor, o assassinato do pai foi atribuído a ela depois das acusações de estelionato que, segundo ele, são infundadas.
Mário José executado em agosto de 2010. Seu corpo foi encontrado com três tiros às margens da BR-356, em Itabirito, Região Central de Minas. Além de Érika, o ex-namorado Paulo Ricardo de Oliveira também responde pelo crime.