(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Após restrição por problemas operacionais, PM reativa serviço de equoterapia

Atendimento agora tem número de vagas ampliado


postado em 01/08/2012 06:00 / atualizado em 01/08/2012 06:41

Terapia com auxílio de cavalos foi prejudicada por falta de profissionais de saúde(foto: Euler Junior/EM/D.A Press %u2013 1/3/11)
Terapia com auxílio de cavalos foi prejudicada por falta de profissionais de saúde (foto: Euler Junior/EM/D.A Press %u2013 1/3/11)
As atividades do Centro de Equoterapia do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes (Cercat), da Polícia Militar de Minas, serão reiniciadas hoje, depois da restrição ao atendimento no começo de junho, por falta de profissionais de saúde. A parceria da PM com a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) foi retomada e uma equipe com sete profissionais – um médico, um terapeuta ocupacional, um fonaudiólogo, psicólogo e três fisioterapeutas – vai atender 240 pacientes juntamente com os militares.

O comandante do Regimento Alferes Tiradentes, tenente-coronel Mac Dowel Campos Silva, formado em educação física, disse ontem que a capacidade de atendimento foi aumentada em mais de 30% – antes eram atendidos 180 pacientes – como forma de reduzir a fila de espera, que hoje chega a mil pessoas com deficiências neuromotoras, autismo, síndrome de Down, paralisia cerebral, hidrocefalia e ainda com sequelas de acidente vascular cerebral e traumatismo craniano.

A equoterapia no regimento teve início em 1997, quando o então comandante, coronel José Antônio Utsh, atendeu sugestão de sua mulher para usar cavalos da unidade de polícia no tratamento de crianças com paralisia cerebral. O sucesso da iniciativa resultou em convênio com a Fhemig, a partir de 2005, e desde então foram realizadas 60 mil sessões, com pacientes de diferentes instituições públicas e privadas.

Equoterapia é um método terapêutico e educacional que usa o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento de pessoas com deficiências ou necessidades especiais. O entrave que levou à restrição do atendimento começou no ano passado, quando o Ministério Público determinou que somente concursados poderiam trabalhar no local. Houve negociações para pagamento do corpo técnico do programa, mas as regras para a contratação inviabilizaram a continuidade do trabalho, que passou a contar com apenas dois profissionais de saúde.

O tratamento atende crianças, adolescentes e adultos. Os interessados devem procurar a sede do Cercat, na Rua Platina, 580, no Prado, Oeste de Belo Horizonte, para inscrever o paciente, que será submetido a análise médica. Outra novidade que Mac Dowel anuncia para este semestre é o acompanhamento que os parentes dos portadores de deficiências passam a ter no campo psicológico e no treinamento para atuar de forma específica com eles, como forma de potencializar os efeitos do tratamento.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)