O pintor Hudson Eduardo Silva, de 18 anos, pode responder por outros crimes além do homicídio doloso, do qual foi acusado depois de ter atropelado três pessoas e matado uma delas, na saída de uma boate da qual havia sido expulso, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Fiat Uno Mille, do qual ele disse ser dono, está em nome da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais, com placa de São Paulo. O veículo não consta como roubado ou furtado e a polícia terá que descobrir sua real procedência, já que a empresa informa que o carro não pertence à sua frota. Segundo a empresa, trata-se de um veículo de sinistro (acidente ou roubo), vendido pela seguradora em 2011. Nesses casos, o procedimento usual é repassar o automóvel para o nome da frima, que o revende para desmanche. Nos casos raros de recuperação, essa informação deve constar na remarcação dos chassis. Há possibilidades também de a placa ser clonada. Hudson já tem passagem policial por receptação.
Os dois jovens que estavam com o pintor no carro ainda são considerados suspeitos pela polícia, segundo a delegada de Nova Lima, Graziella Rosa Lucindo, que investiga o caso. Apesar de terem sido liberados depois de prestar depoimento sobre os atropelamentos na madrugada de domingo, Iago Bruno Portilho Siman, de 20, e Lucas Marçal Silva Duarte, de 23, continuam sob investigação e podem ser ouvidos de novo. “Continuamos investigando se eles têm alguma participação no caso que teve resultado tão triste. A condição deles é de investigados”, disse a policial. Ela recebeu ontem o inquérito em que Hudson, que admitiu ter bebido vodca antes do acidente, foi autuado em flagrante por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Ele está preso e o crime não prevê pagamento de fiança.
De acordo com a mãe do rapaz, a faxineira Herlandes Ferreira Silva, o pintor não tem carro e nem sequer carteira. Assim como o rapaz, o colega Iago também tem passagem por receptação. No veículo em que estavam, os policiais militares encontraram seis chaves de carros nacionais e importados e uma trouxinha com substância semelhante a maconha, além do documento de uma moto Honda.
Segundo a delegada, os investigadores buscam outras testemunhas do atropelamento na porta da boate Hard Rock Café. “Estamos tentando localizar pessoas que estavam trabalhando naquele momento e podem ter visto toda a ação, como seguranças e taxistas. Pode ter gente que tenha feito imagens também”, disse ela, que deve solicitar gravações das câmeras da casa de eventos. A delegada tem 10 dias para concluir o inquérito e encaminhá-lo à Justiça. Testemunhas podem procurar a delegacia (3542-2465) ou repassar informações ao Disque-Denúncia, pelo número 181.
Os dois jovens que estavam com o pintor no carro ainda são considerados suspeitos pela polícia, segundo a delegada de Nova Lima, Graziella Rosa Lucindo, que investiga o caso. Apesar de terem sido liberados depois de prestar depoimento sobre os atropelamentos na madrugada de domingo, Iago Bruno Portilho Siman, de 20, e Lucas Marçal Silva Duarte, de 23, continuam sob investigação e podem ser ouvidos de novo. “Continuamos investigando se eles têm alguma participação no caso que teve resultado tão triste. A condição deles é de investigados”, disse a policial. Ela recebeu ontem o inquérito em que Hudson, que admitiu ter bebido vodca antes do acidente, foi autuado em flagrante por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Ele está preso e o crime não prevê pagamento de fiança.
De acordo com a mãe do rapaz, a faxineira Herlandes Ferreira Silva, o pintor não tem carro e nem sequer carteira. Assim como o rapaz, o colega Iago também tem passagem por receptação. No veículo em que estavam, os policiais militares encontraram seis chaves de carros nacionais e importados e uma trouxinha com substância semelhante a maconha, além do documento de uma moto Honda.
Segundo a delegada, os investigadores buscam outras testemunhas do atropelamento na porta da boate Hard Rock Café. “Estamos tentando localizar pessoas que estavam trabalhando naquele momento e podem ter visto toda a ação, como seguranças e taxistas. Pode ter gente que tenha feito imagens também”, disse ela, que deve solicitar gravações das câmeras da casa de eventos. A delegada tem 10 dias para concluir o inquérito e encaminhá-lo à Justiça. Testemunhas podem procurar a delegacia (3542-2465) ou repassar informações ao Disque-Denúncia, pelo número 181.