Jornal Estado de Minas

Acusada de arquitetar a morte do pai, Érica Passarelli será ouvida pela Justiça nesta quinta-feira

A ex-estudante já está no Fórum de Itabirito onde vai acontecer a audiência

João Henrique do Vale
Ércia Passarelli apareceu com os cabelos louros - Foto: TV Aterosa/Reprodução
A ex-estudante de direito, Érika Passarelli Vicentini Teixeira, de 29 anos , acusada de arquitetar a morte do pai, Mário José Teixeira Filho, de 50, para receber cerca de R$ 1 milhão em apólices de seguro, já está no Fórum de Itabirito, na Região Central de Minas Gerais, onde será ouvida em mais uma audiência sobre o casoA mulher será interrogada pelo juiz Antônio Francisco Gonçalves.

Érica chegou ao Fórum com novo visual - cabelos louros, da mesma forma que estava quando foi acusada do primeiro crimeA audiência deveria começar às 13h, porém, houve atrasosNa semana passada, um amigo da família foi ouvido do Fórum Lafayette, em Belo HorizonteA testemunha afirmou que a relação de Érika com o pai era afetiva e carinhosaOutras quatro pessoas, arroladas pela acusação, já haviam falado à JustiçaEntre elas, o corretor de seguros com quem a família fechou as apólices e um ex-advogado do pai da acusadaApós ouvir as testemunhas, o juiz vai decidir se Erika vai a júri popular ou não

Mário José executado em agosto de 2010Seu corpo foi encontrado com três tiros às margens da BR-356, em Itabirito, Região Central de MinasAlém de Érika, o ex-namorado Paulo Ricardo de Oliveira também responde pelo crime
Além das suspeitas de estelionato e homicídios, a polícia também apura o envolvimento de Érika numa quadrilha de tráfico internacional de crianças.

Érika Passarelli ficou quase dois anos foragida em um jogo de gato e rato com a Polícia Civil de Minas GeraisEm março deste ano, ela acabou presa em um bordel no Rio de Janeiro onde trabalhava há cerca de dois mesesNo tempo em que estava sendo procurada, a ex-estudante passou por São Paulo, Paraná, Bahia, Espírito Santo e Rio de JaneiroEla chegou a vir para Belo Horizonte, em abril de 2011, quando ficou em um hotel no Bairro BelvedereA polícia foi em busca da mulher, mas não conseguiu encontrá-la.

A acusada decidiu, então, morar no Rio de Janeiro, na comunidade Rio das Pedras, onde trabalhou em dois bordéisA terceira casa de prostituição, local onde ela foi presa, fica no Bairro Vargem Pequena, na Zona Oeste carioca

O em.com entrou em contato com o advogado da ex-estudante, mas ninguém atendeu as ligações.