A gripe suína continua provocando mortes em Minas Gerais. Nesta quinta-feira foram confirmadas mais três mortes ocorridas em Belo Horizonte. Os óbitos ocorreram em julho e as três vítimas eram mulheres, uma delas grávida e as outras duas com mais de 47 anos. Outras duas mortes já haviam sido confirmadas na capital mineira. Conforme o último balanço da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em todo o estado já foram confirmadas 22 mortes em decorrência das complicações causadas pelo vírus Influenza A H1N1, causador da doença. O número é 450% maior que o registrado no ano passado, quando quatro pessoas morreram em Minas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o último óbito ocorreu em 15 de julho no Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova. A vítima era uma mulher de 32 anos, moradora de Ribeirão das Neves, na Grande BH, grávida, que não havia sido vacinada contra o vírus da gripe. Dois dias antes uma mulher de 47 anos, moradora de Santo Antônio do Monte, Região Centro-Oeste de Minas, morreu no Hospital Eduardo de Menezes. Já em 2 de julho morreu uma mulher de 48 anos, esta moradora da capital, no Hospital Municipal Odilon Behrens.
A SES não confirmou se as três mortes confirmadas nesta quinta-feira pela SMS constam no balanço divulgado nessa quarta-feira que indicava 22 mortes em todo o estado. Segundo o órgão, somente na quarta-feira da próxima semana, quando novo boletim será divulgado, haverá essa confirmação.
De acordo com a SES, a maioria das pessoas que morreram em decorrência da gripe suína tinha algum problema crônico de saúde, ou seja, já estavam debilitadas quando contraíram o vírus. Das 22, dez tinham idade entre 40 e 59 anos, cinco entre 20 e 39 anos, três entre 10 e 19 anos e quatro tinham mais de 60.
Ainda segundo a SES, três mortes estão sendo investigadas e há 1.692 casos sob suspeita.
Em 2009, quando as autoridades de saúde confirmaram uma epidemia da gripe suínano país, 217 pessoas morreram em decorrência da doença.