O inquérito policial, que teve a participação dos delegados Rodrigo Bossi e Bruno Wink, do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), apontou que Thiago Henrique Fernandes dos Santos, de 21, o Terror; Wagner Henrique Soares da Conceição, de 20, o Waguinho; e Rafael Fagundes da Silva, 18, o Graxinha, participaram do crime, sendo cada um com uma função, com o objetivo inicial de roubar o carro da vítima“Entendemos que o latrocínio foi consumado, pois a conduta de cada um colaborou para que o resultado ocorresseSe um deles não estivesse presente, provavelmente o resultado não seria o mesmo, por isso os três foram indiciados por latrocínio”, diz Bruno Wink.
Segundo o inquérito, os três estariam procurando um carro similar ao Fiat Uno de Bárbara graças ao que Terror e Waguinho informaram à políciaGraxinha está foragido, com mandado de prisão preventiva em abertoApesar de a vida pregressa dos dois indicar participação no tráfico de drogas, eles disseram que o carro seria encomendadoAo rodar pela região, se depararam com uma situação de facilidade, quando viram um casal aparentemente sem defesa dentro do veículoO fato de os dois estarem no Fiat Uno já eliminaria qualquer dificuldade, como a necessidade de uma ligação direta para roubarem o carroA investigação concluiu que Waguinho dirigia o Stilo Prata usado no crime e, naquela noite, ele estacionou em uma rua próxima, quando Terror e Graxinha desembarcaram.
Enquanto isso, Waguinho deu a volta no quarteirão, mas no meio do caminho se assustou com a presença de dois guardas municipais e voltou ao local do crime para avisar os comparsas
Foragido tinha ficha limpa
Segundo as investigações, Graxinha era o responsável por dirigir o carro roubado anteriormente e ele não tem passagens pela políciaO jovem de 18 anos tem um mandado de prisão preventiva em aberto pelo latrocínio e é procurado pela políciaWaguinho e Terror estão presos preventivamente, à disposição da JustiçaA mãe de Bárbara, Tânia Quaresma Dalton Santos, comemorou a notícia da denúncia oferecida pelo Ministério Público “Pessoas que fazem o que eles fizeram são psicopatas e merecem ficar presas, pois não podem conviver em sociedadeEspero que eles paguem por tudo que fizeram”, diz Tânia.
Gabriel Quaresma, namorado de Bárbara e uma das vítimas do assalto, disse que é importante eles serem denunciados, mas garante que nenhuma decisão vai trazer a namorada de volta