A violência no Bairro Belvedere não é assunto apenas nas conversas de ruaO jornal da comunidade enumera vários casos de agressões sofridas por moradores nos últimos mesesEntre os casos mais recentes o informativo relata o assalto a uma empresária na Rua Desembargador Jorge Fontana, transversal àvAvenida Luiz Paulo FrancoO crime aconteceuem24 de julho, às 17hA mulher, dona de uma escola de idiomas no bairro, voltava para casa quando quatro jovens com camisas de time exigiram sua bolsa.A vítima foi jogada no chão e arrastada por alguns metros, com a bolsa ainda presa ao braçoTestemunhas gritavam e ela pedia socorro, mas os assaltantes conseguiram levar a bolsaA mulher teve luxações nos pés e nas mãos, ficou com a pele bastante esfolada e pretende se mudar.
Um dia antes, uma artista plástica teve a casa invadida por quatro homens, que a mantiveram refém por três horas.Afilha, o namorado da moça e um funcionário também estavam na casa e foram trancados em um dos quartosA moradora foi agredida para que indicasse a localização do cofreOs bandidos fugiram levando joias, aparelhos eletrônicos e celularesNo dia 20 do mês passado, uma jovem que deixava um amigo em casa teve o carro roubado na Rua Jornalista Djalma Andrade, às 16h30.
DEFESA DA PM O comandante do 22º Batalhão da PM, tenente coronel Luiz José Francisco Filho, afirma que o número de crimes está diminuindo no bairro, mas se nega a divulgar estatísticas que comprovem suas afirmaçõesSegundo o oficial, em julho houve uma queda de 16% nos índices de criminalidade e o principal objetivo da PM é desenvolver ações que suplementem a atividade do policial
Ele discorda da população e garante que houve aumento no efetivo“Já está prevista uma atuação maior na área do Belvedere, pois a sensação de insegurança das pessoas está aumentando” admiteSobre os pedidos dos moradores já apresentados pelas associações, ele afirma que destacou uma viatura no bairro focada nas operações e blitzesDisse ainda que vai estudar se é possível aceitar um telefone celular custeado pelas entidades, que ficaria na viatura“Tenho que estudar se é possível juridicamente colocar um celular na viatura para ficar à disposição dos moradoresIsso pode desvirtuar a segurança pública e torná-la privada”, completa.