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Estado de Minas

Comunidade fala dos muitos crimes no Belvedere


postado em 12/08/2012 08:08 / atualizado em 12/08/2012 08:17

 

Comando da PM garante que policiamento é suficiente e que índices de criminalidade estão em queda(foto: Cristina Horta/EM/D.A.Press)
Comando da PM garante que policiamento é suficiente e que índices de criminalidade estão em queda (foto: Cristina Horta/EM/D.A.Press)

A violência no Bairro Belvedere não é assunto apenas nas conversas de rua. O jornal da comunidade enumera vários casos de agressões sofridas por moradores nos últimos meses. Entre os casos mais recentes o informativo relata o assalto a uma empresária na Rua Desembargador Jorge Fontana, transversal àvAvenida Luiz Paulo Franco. O crime aconteceuem24 de julho, às 17h. A mulher, dona de uma escola de idiomas no bairro, voltava para casa quando quatro jovens com camisas de time exigiram sua bolsa.A vítima foi jogada no chão e arrastada por alguns metros, com a bolsa ainda presa ao braço. Testemunhas gritavam e ela pedia socorro, mas os assaltantes conseguiram levar a bolsa. A mulher teve luxações nos pés e nas mãos, ficou com a pele bastante esfolada e pretende se mudar.

Um dia antes, uma artista plástica teve a casa invadida por quatro homens, que a mantiveram refém por três horas.Afilha, o namorado da moça e um funcionário também estavam na casa e foram trancados em um dos quartos. A moradora foi agredida para que indicasse a localização do cofre. Os bandidos fugiram levando joias, aparelhos eletrônicos e celulares. No dia 20 do mês passado, uma jovem que deixava um amigo em casa teve o carro roubado na Rua Jornalista Djalma Andrade, às 16h30.

DEFESA DA PM O comandante do 22º Batalhão da PM, tenente coronel Luiz José Francisco Filho, afirma que o número de crimes está diminuindo no bairro, mas se nega a divulgar estatísticas que comprovem suas afirmações. Segundo o oficial, em julho houve uma queda de 16% nos índices de criminalidade e o principal objetivo da PM é desenvolver ações que suplementem a atividade do policial. “Estamos com uma certa dificuldade de fazer contato com funcionários de lojas no Belvedere. A partir do momento que conseguirmos chegar até essas pessoas será mais fácil incentivar as denúncias de situações suspeitas antes de acontecer alguma coisa”, acredita o comandante.

Ele discorda da população e garante que houve aumento no efetivo. “Já está prevista uma atuação maior na área do Belvedere, pois a sensação de insegurança das pessoas está aumentando” admite. Sobre os pedidos dos moradores já apresentados pelas associações, ele afirma que destacou uma viatura no bairro focada nas operações e blitzes. Disse ainda que vai estudar se é possível aceitar um telefone celular custeado pelas entidades, que ficaria na viatura. “Tenho que estudar se é possível juridicamente colocar um celular na viatura para ficar à disposição dos moradores. Isso pode desvirtuar a segurança pública e torná-la privada”, completa.


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