Subiu para 27 o número de pessoas mortas em Minas Gerais em decorrência do vírus H1N1, conhecida como gripe suína. O número já é quase sete vezes maior do que o total de mortes registradas no Estado no ano passado. O balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta quinta-feira mostra que a cidade com o maior número de moradores que contraíram a doença é Belo Horizonte, com 14 infectados.
As cidades que têm o maior número de mortes são Contagem, Pedrinópolis e Uberlândia, cada uma com dois óbitos. Também foram registradas mortes em Belo Horizonte, Cabo Verde, Cachoeira de Minas, Campo Belo, Coromandel, Curvelo, Frutal, Ilicínea, Ituiutaba, Lavras, Limeira do Oeste, Minas Novas, Passos, Patos de Minas, Ribeirão das Neves, Santa Rita do Sapucaí, Santa Vitória, Santo Antônio do Monte, São Gonçalo do Sapucaí, Uberaba, Varginha.
Em todo Brasil já foram registradas 284 mortes por causa da doença. A Região Sul do país é a que tem o maior número de óbitos, com 167, seguida do Sudeste, com 85. De acordo com o Ministério da Saúde, a incidência de casos vem caindo. A última morte confirmada foi há duas semanas. Um fator que vem ajudando na diminuição da doença e a mudança de temperatura, pois, segundo o órgão, no tempo frio o vírus circula com mais facilidade.
Em 2009, quando as autoridades de saúde confirmaram uma epidemia da gripe suína no país, 217 pessoas morreram em Minas em decorrência da doença. De acordo com a SES, a vacinação dos grupos de risco tem atingido a meta nas últimas campanhas de vacinação. Porém, o grupo de gestantes foi o que menos se vacinou.