De acordo com a Justiça, nesse momento o homem começou a insultar, sem motivos, a faxineiraEla ficou atordoada ao ser chamada publicamente de “negra, preta e pobre”Em setembro de 2009, ela ajuizou ação na 24ª Vara Cível de Belo Horizonte contra o aposentado.
O defensor público negou as acusações em juízo dizendo que não ofendeu a faxineira e que se limitou a responder que a filha dela não estava mais na garagemEle ainda alegou que a faxineira pretendia obter benefícios financeiros e disse que ainda que ela não desempenhou bem suas tarefas enquanto prestou serviços ao condomínio.
A juíza da primeira instância, Yeda Monteiro Athias considerou que havia provas, nos autos, de que o aposentado ofendeu a faxineiraEm fevereiro de 2011, fixou a indenização por danos morais em R$ 7 milO aposentado recorreu pedido redução do valor e a faxineira também entrou com recurso solicitando aumento da indenização
Os desembargadores na segunda instância decidiram aumenta o valor para R$ 12.440