O parlamentar relatou que em algumas cidades apenas uma pessoa é designada para cuidar de todas as demandas relacionadas à chuva, o que é inviável levando em conta o tamanho dos problemasMuitas vezes, esse funcionário designado é aliado da administração municipal e vai embora assim que acontece a troca de governo.
É por causa dessa falta estrutura que, dos 239 municípios que decretaram situação de emergência em Minas Gerais no período chuvoso de 2011/2012, apenas sete conseguiram receber dinheiro para obras de recuperação e prevenção de enchentes.
O chefe do setor de Comunicação Social da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, major Edylan Arruda afirma que são oferecidos cursos para preparar representantes de municípios mineiros a trabalhar com Defesa Civil e elaborar projetos, mas falta consciência de muitos prefeitos para encarar esse órgão com importânciaEm entrevista ao Estado de Minas, ele disse que a Coordenadoria Estadual trabalha intensamente no incentivo pela criação desses setores municipais Dos 853 municípios, 707 possuem coordenadorias(Veja a arte)
O subsecretário de infraestrutura da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (Setop), Bruno Oliveira Alencar, apontou a dificuldade na elaboração de projetos por causa de critérios impostos pelo governo federalSegundo ele, as regras são lançadas em cima da hora, o que complica a preparação do estadoPara Alencar, as cidades ficam reféns desses critérios, mas afirmou que ainda assim, Minas está preparada“Independente dos critérios, vamos fazer intervenções para prevenir desastres”.
O secretario executo do Comitê de Bacia dos Afluentes Mineiros dos Rios Pomba e Muriaé, Claudio Luiz Dias Amaral, relatou o drama da cidade de Dona Euzébia e Muriaé, na Zona da Matar de Minas e cobrou mais investimentos na região