Falta só a chuva para a prova de fogo do radar meteorológico, instalado em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com a promessa de ser um aliado no combate aos desastres causados pelas tempestades. O equipamento da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) está pronto para entrar em cena. Com capacidade para informar sobre eventos numa variação de curtíssimo prazo, entre 45 minutos e seis horas, é o único capaz de captar a formação de granizo. Com ele, será possível ainda ver as formações mais severas.
Localizado a 1.271 metros de altitude no Morro do Elefante, ele emite dois tipos de alertas. Um é feito às equipes de campo da Cemig e, por meio dele, a expectativa é de que os efeitos dos acidentes na rede elétrica sejam diminuídos. De acordo com o meteorologista da companhia, Arthur Chaves, com essa informação serão possíveis rearranjos e consequente agilidade no deslocamento das equipes para o religamento da rede elétrica.
O segundo alerta diz respeito às informações transmitidas de Mateus Leme à sede do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), na Cidade Administrativa, em BH, responsável por repassá-las às defesas civis. O aparelho tem alcance de um raio máximo de 450 quilômetros, sendo possível analisar as ocorrências que surjam até o perímetro da Bacia do Rio Doce e em boa parte da Zona da Mata, embora com restrições.
A essa distância, que abrange cerca de 70% do estado, será possível identificar o fenômeno, mas não haverá informações sobre o tipo de precipitação e a intensidade dela. Os dados mais precisos se restringem a um raio de até 250 quilômetros, onde se pode medir com precisão a quantidade e intensidade das chuvas, a velocidade dos ventos e se há granizo. A área abrange cerca de 50% dos municípios mineiros, de acordo com Chaves.
O meteorologista diz, no entanto, que o radar é apenas um instrumento de decodificação de dados. “Ele não prevê chuva, apenas informa o que está ocorrendo agora, como estão os sistemas. Quem faz a previsão são os meteorologistas”, afirma. O equipamento funciona 24 horas, todos os dias da semana e, a cada cinco minutos, faz uma “fotografia” da atmosfera, interpretada pelos profissionais da Cemig e do Igam. Artur Chaves ressalta ainda que a capacidade de resposta às informações colhidas dependerão do Igam e da Defesa Civil. “Em todos os lugares do mundo onde o radar existe o desafio é levar a informação para a sociedade e como fazer isso”, relata.
O radar modelo banda C doppler de dupla polarização foi instalado em novembro, mas só entrará em operação agora porque foi preciso treinar pessoal. Neste ano o alerta meteorológico do Igam às defesas civis estadual e municipais deverá ser feito via SMS. A licitação para contratar a empresa responsável está em curso. Atualmente, as informações sobre as chuvas ficam disponíveis na internet, no site do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais, o Simge (www.simge.mg.gov.br).
Previsão
O fim de semana continuará quente em todo o estado, com temperaturas passando dos 37 graus no Norte, Noroeste e Triângulo Mineiro. Na Região Metropolitana de BH, os termômetros ficarão na casa dos 32 a 33 graus. De acordo com o meteorologista Artur Chaves, a previsão é de pancadas isoladas na Região Leste e Zona da Mata, por causa das altas temperaturas, e de pouca chuva na zona Central do estado.
Ele acrescenta que de setembro a novembro serão meses com precipitações abaixo da média e que chuva constante, só em dezembro. A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) soltou alerta de umidade relativa do ar abaixo dos 30% até segunda-feira.
Localizado a 1.271 metros de altitude no Morro do Elefante, ele emite dois tipos de alertas. Um é feito às equipes de campo da Cemig e, por meio dele, a expectativa é de que os efeitos dos acidentes na rede elétrica sejam diminuídos. De acordo com o meteorologista da companhia, Arthur Chaves, com essa informação serão possíveis rearranjos e consequente agilidade no deslocamento das equipes para o religamento da rede elétrica.
O segundo alerta diz respeito às informações transmitidas de Mateus Leme à sede do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), na Cidade Administrativa, em BH, responsável por repassá-las às defesas civis. O aparelho tem alcance de um raio máximo de 450 quilômetros, sendo possível analisar as ocorrências que surjam até o perímetro da Bacia do Rio Doce e em boa parte da Zona da Mata, embora com restrições.
A essa distância, que abrange cerca de 70% do estado, será possível identificar o fenômeno, mas não haverá informações sobre o tipo de precipitação e a intensidade dela. Os dados mais precisos se restringem a um raio de até 250 quilômetros, onde se pode medir com precisão a quantidade e intensidade das chuvas, a velocidade dos ventos e se há granizo. A área abrange cerca de 50% dos municípios mineiros, de acordo com Chaves.
O meteorologista diz, no entanto, que o radar é apenas um instrumento de decodificação de dados. “Ele não prevê chuva, apenas informa o que está ocorrendo agora, como estão os sistemas. Quem faz a previsão são os meteorologistas”, afirma. O equipamento funciona 24 horas, todos os dias da semana e, a cada cinco minutos, faz uma “fotografia” da atmosfera, interpretada pelos profissionais da Cemig e do Igam. Artur Chaves ressalta ainda que a capacidade de resposta às informações colhidas dependerão do Igam e da Defesa Civil. “Em todos os lugares do mundo onde o radar existe o desafio é levar a informação para a sociedade e como fazer isso”, relata.
O radar modelo banda C doppler de dupla polarização foi instalado em novembro, mas só entrará em operação agora porque foi preciso treinar pessoal. Neste ano o alerta meteorológico do Igam às defesas civis estadual e municipais deverá ser feito via SMS. A licitação para contratar a empresa responsável está em curso. Atualmente, as informações sobre as chuvas ficam disponíveis na internet, no site do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais, o Simge (www.simge.mg.gov.br).
Previsão
O fim de semana continuará quente em todo o estado, com temperaturas passando dos 37 graus no Norte, Noroeste e Triângulo Mineiro. Na Região Metropolitana de BH, os termômetros ficarão na casa dos 32 a 33 graus. De acordo com o meteorologista Artur Chaves, a previsão é de pancadas isoladas na Região Leste e Zona da Mata, por causa das altas temperaturas, e de pouca chuva na zona Central do estado.
Ele acrescenta que de setembro a novembro serão meses com precipitações abaixo da média e que chuva constante, só em dezembro. A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) soltou alerta de umidade relativa do ar abaixo dos 30% até segunda-feira.