Jornal Estado de Minas

Justiça marca julgamento de integrantes da Galoucura que mataram cruzeirense em BH

Promotor Francisco Santiago, responsável pela acusação dos réus, garante que o Júri Popular será realizado em 13 de novembro

João Henrique do Vale
Foi marcado para 13 de novembro o julgamento de seis integrantes da torcida organizada Galoucura que foram presos por matar o cruzeirense Otávio Fernandes, no fim de 2010, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte
A informação foi dada pelo promotor Francisco Santiago, no início da noite desta quinta-feiraO Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no entanto, ainda não confirma a data.

De acordo com Francisco Santiago, seis réus serão julgadosEle não confirmou os nomes dos que participarão do júri, mas adiantou que o presidente da torcida organizada, Roberto Augusto Pereira, o Bocão, e o vice-presidente, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem, não estão entre eles“Espero a condenação de todos”, afirmou o promotor

O crime ocorreu em 27 de novembro de 2010, depois que um grupo de atleticanos saiu de um ginásio poliesportivo na Avenida Nossa Senhora do Carmo, onde acompanhava um torneio de vale-tudo, e atacou um grupo da torcida rivalAs imagens foram capturadas por câmeras de segurança de um shopping, ao lado do complexoAlém de Otávio, três cruzeirenses foram agredidos, mas sobreviveram.

Cinco integrantes da torcida foram pronunciados pelo juízo sumariante do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e formação de quadrilhaSão eles: o presidente da torcida organizada, o vice-presidente, o diretor Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, Cláudio Henrique Souza Araújo, o Macalé, e Diego Alves RibeiroJá João Paulo Celestino Souza e Matheus Felipe Magalhães vão responder por homicídio qualificado e formação de quadrilhaPara todos foi mantida a prisão preventiva e júri popular


Outros cinco responderão apenas por formação de quadrilhaSão eles, Carlos Eduardo Vieira dos Santos, Josimar Junior de Sousa Barros, Eduardo Douglas Ribeiro Junior, Wellerson Tadeu Gomes e Windsor Luciado Duarte SerafimTodos tiveram prisão revogada, já que não respondem por crimes dolosos

Veja as imagens da agressão