O mineiro de Ipaba, José Carlos Oliveira Coutinho, foi condenado por assassinar uma família de brasileiros no Nebraska, em 2009. As informações são do canal regional de notícias KETV de Omaha, Estado de Nebraska. O brasileiro foi considerado culpado em três acusações de assassinato em primeiro grau e em uma acusação de roubo. O julgamento ocorreu na sexta-feira.
O ipabano é o segundo condenado pelo crime, que contou com participação dos também mineiros Valdeir Gonçalves dos Santos e de Elias Lourenço Batista, de 29. Valdeir confessou participação dos homicídios, no ano de 2011, em troca da garantia de não ser condenado à morte. Ele deve pegar 20 anos de prisão. Elias ainda vai encarar o banco dos réus.
Coutinho foi sentenciado pela morte do casal catarinense, Vanderlei e Jacqueline Szczepanik, além do filho Christopher Szczepanik, de apenas 7 anos. A família de missionários brasileiros da Igreja Assembleia de Deus era radicada nos EUA.
Tatiane Klein, a filha mais velha do casal Szczepanik, estava no tribunal durante o julgamento de Coutinho e comemorou a sentença. Ela disse que planeja ficar nos EUA até que o terceiro acusado pela morte dos seus pais seja extraditado e julgado.
A sentença de Coutinho será divulgada posteriormente, mas ele pode ser sentenciado à prisão perpétua ou à morte, uma vez que o estado do Nebraska aplica a pena de morte por injeção letal. Entre os três mineiros de Ipaba, que entraram ilegalmente nos EUA, Coutinho foi considerado o mentor dos assassinatos.
As mortes
O crime teria sido motivado por um desacordo entre Coutinho, que trabalhava para o empreiteiro Vanderlei Szczepanik, juntamente com Valdeir e Elias. Vanderlei foi espancado até a morte, enquanto Jacqueline, sua esposa e seu filho Christopher, de 7 anos, foram estrangulados. Os corpos foram jogados no Rio Missouri.
Entenda o caso
Dezembro de 2009
Empresário catarinense radicado nos Estados Unidos Vanderlei Szczepanik, a mulher dele, Jaqueline, ambos de 43 anos, e o filho do casal, Cristopher, de 7, desaparecem na cidade de Omaha, no estado de Nebraska.
15 de agosto de 2011
Começam as audiências do desaparecimento na Corte de Douglas e a mulher do operário mineiro Valdeir Gonçalves dos Santos, de 30 anos, empregado do empresário, Wanderlúcia Oliveira de Paiva, de 32, presta depoimento e admite que o marido assassinou o patrão, a mulher e o filho,
tendo esquartejado os corpos e jogado num rio.
25 de agosto de 2011
A vendedora Tatiana Costa Klein, de 28 anos, enteada do empresário, é chamada às pressas à corte para aprovar a redução de pena de Valdeir, em troca de confissão. Valdeir faz acordo com a promotoria e confessa o crime para evitar a pena de morte. Ele aponta como cúmplices os colegas brasileiros José Carlos Coutinho, de 37, e Elias Lourenço Batista, de 29, este já deportado para o Brasil.
29 de agosto de 2011
A confissão do crime surpreende as famílias dos três operários em Ipaba, no Vale do Rio Doce, que esperavam a absolvição de Valdeir por falta de provas.
30 de agosto de 2011
Em Ipaba, um dos acusados de cumplicidade no crime, o pedreiro Elias Lourenço Batista nega o crime e afirma não temer a repatriação e condenação nos Estados Unidos, mas se dispõe a colaborar com as investigações. Especialista em direito diz que ele pode ser julgado no Brasil, a pedido da Justiça norte-americana.
31 de agosto de 2011
Promotoria informa que poderá pedir a pena de morte ou a prisão perpétuca para o operário José Carlos Coutinho, apontado como mandante dos assassinatos.
(Com Agência Estado)
O ipabano é o segundo condenado pelo crime, que contou com participação dos também mineiros Valdeir Gonçalves dos Santos e de Elias Lourenço Batista, de 29. Valdeir confessou participação dos homicídios, no ano de 2011, em troca da garantia de não ser condenado à morte. Ele deve pegar 20 anos de prisão. Elias ainda vai encarar o banco dos réus.
Coutinho foi sentenciado pela morte do casal catarinense, Vanderlei e Jacqueline Szczepanik, além do filho Christopher Szczepanik, de apenas 7 anos. A família de missionários brasileiros da Igreja Assembleia de Deus era radicada nos EUA.
Tatiane Klein, a filha mais velha do casal Szczepanik, estava no tribunal durante o julgamento de Coutinho e comemorou a sentença. Ela disse que planeja ficar nos EUA até que o terceiro acusado pela morte dos seus pais seja extraditado e julgado.
A sentença de Coutinho será divulgada posteriormente, mas ele pode ser sentenciado à prisão perpétua ou à morte, uma vez que o estado do Nebraska aplica a pena de morte por injeção letal. Entre os três mineiros de Ipaba, que entraram ilegalmente nos EUA, Coutinho foi considerado o mentor dos assassinatos.
As mortes
O crime teria sido motivado por um desacordo entre Coutinho, que trabalhava para o empreiteiro Vanderlei Szczepanik, juntamente com Valdeir e Elias. Vanderlei foi espancado até a morte, enquanto Jacqueline, sua esposa e seu filho Christopher, de 7 anos, foram estrangulados. Os corpos foram jogados no Rio Missouri.
Entenda o caso
Dezembro de 2009
Empresário catarinense radicado nos Estados Unidos Vanderlei Szczepanik, a mulher dele, Jaqueline, ambos de 43 anos, e o filho do casal, Cristopher, de 7, desaparecem na cidade de Omaha, no estado de Nebraska.
15 de agosto de 2011
Começam as audiências do desaparecimento na Corte de Douglas e a mulher do operário mineiro Valdeir Gonçalves dos Santos, de 30 anos, empregado do empresário, Wanderlúcia Oliveira de Paiva, de 32, presta depoimento e admite que o marido assassinou o patrão, a mulher e o filho,
tendo esquartejado os corpos e jogado num rio.
25 de agosto de 2011
A vendedora Tatiana Costa Klein, de 28 anos, enteada do empresário, é chamada às pressas à corte para aprovar a redução de pena de Valdeir, em troca de confissão. Valdeir faz acordo com a promotoria e confessa o crime para evitar a pena de morte. Ele aponta como cúmplices os colegas brasileiros José Carlos Coutinho, de 37, e Elias Lourenço Batista, de 29, este já deportado para o Brasil.
29 de agosto de 2011
A confissão do crime surpreende as famílias dos três operários em Ipaba, no Vale do Rio Doce, que esperavam a absolvição de Valdeir por falta de provas.
30 de agosto de 2011
Em Ipaba, um dos acusados de cumplicidade no crime, o pedreiro Elias Lourenço Batista nega o crime e afirma não temer a repatriação e condenação nos Estados Unidos, mas se dispõe a colaborar com as investigações. Especialista em direito diz que ele pode ser julgado no Brasil, a pedido da Justiça norte-americana.
31 de agosto de 2011
Promotoria informa que poderá pedir a pena de morte ou a prisão perpétuca para o operário José Carlos Coutinho, apontado como mandante dos assassinatos.
(Com Agência Estado)