O uso das tornozeleiras será implantado como forma de agilizar a execução dos processos penaisEla será um benefício ao detento que já estiver em condições de cumprir pena em regime aberto “A tecnologia traz dignidade para o indivíduo privado de liberdade, dando a ele a possibilidade da convivência com seus familiares”, enfatizou o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de OliveiraAlém disso, o sistema irá liberar vagas no sistema prisional.
Inicialmente, a tornozeleira será usada em presos da Casa do Albergado Presidente João Pessoa e do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, na capitalGradativamente o projeto será ampliado para outras unidades prisionais da Grande BH
A empresa vencedora da licitação é a Spacecom Monitoramento, que irá implantar, gerenciar e administrar o Sistema de Observação Eletrônica Prisional, na Região Metropolitana de Belo HorizonteEla tem prazo de até 60 dias para concluir a estruturação do espaço destinado à instalação e monitoramento das tornozeleiras e, em seguida, os equipamentos já começam a ser utilizados“A tornozeleira já estará sendo usada em no máximo dois meses, facilitando a execução penal”, garantiu o subsecretário Murilo Andrade.
Benefício opcional
O uso da tornozeleira não será obrigatórioCaberá ao preso optar ou não pelo benefício
Será inaugurada em breve a Central de Recepção de Flagrantes (Ceflag), onde o detento receberá orientações de uma equipe multidisciplinar sobre o uso do equipamentoOs profissionais da Suapi irão sensibilizar o preso com relação a essa nova etapa da execução penal, entregando o manual de uso e indicando os principais cuidados que devem ser tomados
Depois de ter a tornozeleira instalada ao corpo, o detento será observado por um grupo de agentes penitenciários e funcionários da Suapi – previamente treinados pela empresa responsável pela tecnologia – que trabalharão nas estações de monitoramento da Unidade Gestora de Monitoração EletrônicaEm caso de ruptura do equipamento, a Polícia Militar será imediatamente acionada.