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Estado de Minas

Estudantes protestam na UFMG contra o fechamento do bandejão

Uma reunião está marcada para às 15h desta sexta-feira entre a reitoria e os estudantes


postado em 19/10/2012 14:39 / atualizado em 19/10/2012 15:09

Cerca de 100 estudantes fizeram uma manifestação dentro do Campus da UFMG(foto: Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre! (ANEL))
Cerca de 100 estudantes fizeram uma manifestação dentro do Campus da UFMG (foto: Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre! (ANEL))

Inconformados com o fechamento do Restaurante Universitário Setorial II, no Câmpus Pampulha, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), alguns estudantes fizeram uma manifestação no início da tarde desta sexta-feira em frente a reitoria da universidade. Os alunos também chegaram a fechar a Avenida Antônio Carlos por cerca de 20 minutos, o que deixou o trânsito lento na região.

O bandejão, como é chamado, foi fechado temporariamente pela Reitoria da universidade após protestos de alunos que estão inconformados com o aumento dos preços. Há cerca de três semanas, os alunos decidiram almoçar no local e sair sem pagar. Eles pulavam as catracas e incentivavam outras pessoas a fazerem o mesmo.

Os estudantes tentaram um contato com a reitoria nesta manhã, porém não conseguiram conversar com ninguém. "Desde ontem (quinta-feira) pedimos o adiantamento da reunião (marcada para as 15h desta sexta-feira) para tentar resolver o impasse e os problemas da alimentação dos alunos que dependem disso para comer", explica o estudante de Ciências Biológicas, Daniel Lages Wardil. Mais tarde, os alunos foram para a Avenida Antônio Carlos. Segundo a BHTrans, o trânsito foi interrompido das 13h até às 13h19. Houve congestionamento na região.  A reitoria da universidade informou que só vai se pronunciar após o encontro desta tarde.

Por dia, o único restaurante universitário do câmpus Pampulha oferece 6 mil refeições, entre café da manhã, almoço e jantar. A UFMG mantém outros três bandejões no câmpus Saúde e na Faculdade de Direito, na Região Central de BH, e em Montes Claros, no Norte de Minas, totalizando 9,2 mil refeições diárias.

Com os preços reajustados, os estudantes carentes, assistidos pela Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), passaram a pagar R$ 1 pelo serviço, antes pagavam R$ 0,75. Os alunos da UFMG que pagavam R$ 2,50, agora têm de desembolsar R$ 4,15, assim como os professores e funcionários. Já o preço para os visitantes passou de R$ 7 para R$ 8.


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