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Estado de Minas

Segue estável o estado de saúde de segurança baleado no campus da UFMG

Homem foi ferido durante tiroteio com porteiro que trabalhava na mesma instituição e morreu no local


postado em 27/10/2012 20:04 / atualizado em 27/10/2012 20:42

(foto: Marcos Vieira/D.A Press)
(foto: Marcos Vieira/D.A Press)

Segue estável o estado de saúde do segurança Maximiliano Vaz da Silva Neves, de 27 anos. Ele foi ferido no braço dentro do campus da UFMG, na tarde desta sexta-feira, 26, durante um tiroteio com o porteiro Adiel Alves Correia da Silva, de 21 anos, que foi atingido no peito e faleceu no local. Maximiliano está internado consciente no Hospital João XXIII, mas não tem previsão de alta. Na tarde deste sábado, o corpo do outro envolvido no incidente foi enterrado no Cemitério da Saudade, na capital.

Logo antes da troca de tiros, um crime de saidinha de banco mobilizava a polícia dentro do campus da universidade. Dois homens cercaram um jovem que sacou R$ 3 mil em dinheiro em um posto da Caixa Econômica Federal na Praça de Serviços, perto do prédio do Centro de Microscopia da universidade, onde ocorreu a troca de tiros. A vítima retirou o dinheiro para a empresa que trabalha e foi rendido quando entrava numa van.

Segundo a equipe de permanência do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), chefiada pela delegada Alessandra Wilke, os dois crimes não estão relacionados. “Não há qualquer ligação entre os dois crimes. A vítima premeditou o assassinato do autor, mas acabou morta na troca de tiros. Estamos trabalhando agora para apurar o grau de relacionamento dos dois para entender a motivação do crime”.

 

Também não há indícios da participação de um terceiro integrante no crime, que segundo Maximiliano, teria fugido para a mata da universidade. A polícia chegou a sobrevoar o local de helicóptero, mas não encontrou suspeito algum. As imagens das câmeras de vigilância da UFMG já estão com a polícia.


Entenda o caso

 

Adiel Alves chegou ao prédio do laboratório por volta das 16h30. Segundo os agentes do DHPP, ele deveria ter trabalhado no turno das 14h às 22h, no prédio da Escola de Farmácia, mas trocou de horário com um colega. O porteiro pôs uma placa de outra motocicleta sobre a original da sua, para despistar a vigilância eletrônica da universidade.

Porteiro e segurança moram em bairros vizinhos na periferia da Região Leste de BH. Adiel morava no Vera Cruz e Maximiliano no Taquaril. O porteiro trabalhava há um ano na empresa Conserva, que presta serviço de portaria para a UFMG. Maximiliano, segundo informações de colegas, atua há cinco anos na instituição e é funcionário da empresa de segurança Alpha. A polícia acredita na possibilidade de um acerto de conta entre os dois. Durante o enterro, familiares disseram que o porteiro não tinha desavenças.

 

(Com informações de Landercy Hemerson e TV Alterosa)

  Veja a matéria da TV Alterosa sobre o enterro de Adiel:

 

 

 

 

 


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