Os problemas encontrados no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte serão novamente discutidos nesta sexta-feira. O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai propôr um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a adequação das condições de saúde e segurança dos trabalhadores e usuários do local, além de solicitar que mulheres vítimas de crimes sexuais sejam periciadas por funcionários do gênero feminino. A audiência será às 10h30 na sede do MPT.
Em agosto deste ano, a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visitou o IML e constatou uma série de irregularidades. De acordo com os deputados, as condições de trabalho no local são insalubres e a estrutura do prédio está precária e sucateada. No edifício, construído em 1978, foram encontradas várias infiltrações. Os alojamentos dos servidores não separam homens e mulheres e os armários estão quebrados.
Também foi observada a falta de ventilação nas salas onde são armazenados os corpos, o que gera um odor forte. Falta exaustores de ar nas dependências do edifício, segurança nos locais onde se encontram materiais inflamáveis e não há equipamentos adequados de prevenção de incêndios.