Um dos carros utilizados pela quadrilha que explodiu dois caixas eletrônicos do Banco do Brasil no Hospital Regional de Betim, na Grande BH, foi encontrado na manhã de terça-feira pela Polícia Militar (PM), após ser abandonado no Bairro Cruzeiro do Sul.
O crime aconteceu na madrugada de terça-feira, quando um grupo de aproximadamente oito homens chegou ao local rendendo funcionários e pacientes. O carro encontrado foi um Astra prata, de placa HAK 1025, de Belo Horizonte. Segundo informações da Guarda Municipal de Betim, o veículo foi furtado na capital há uma semana e já estava no radar da Polícia Militar.
De acordo com o sargento Wellington, da 188ª Companhia da PM, o veículo foi localizado por meio de denúncia anônima na Rua Vinte e Sete, próxima a um lote vago. Dentro do veículo foram encontradas luvas verdes, do tipo utilizado em limpeza, sujas de sangue. O sargento também disse que os moradores da região não souberam informar detalhes de como ou quando o veículo chegou no local.
Orquestrado
De acordo com a Guarda Municipal da cidade, que teve acesso às imagens do crime pelas câmeras de videomonitoramento, a ação foi muito bem orquestrada. O grupo chegou ao hospital por volta de 3h45 em dois carros, parados estrategicamente nas duas entradas principais do hospital. A ação toda não durou mais de 15 minutos. Dos dois lados, homens armados de pistolas 380 e revolveres calibre 38, encapuzados e protegidos por coletes à prova de balas, renderam funcionários e pacientes. Nenhum dos carros chegou a desligar os motores enquanto aguardavam os integrantes da quadrilha realizarem o crime.
Enquanto as saídas eram seguras, dois homens explodiram os dois caixas de uma agência do Banco do Brasil, localizada no corredor externo do hospital. O banco não informou quanto dinheiro foi levado, mas testemunhas confirmaram que os assaltantes deixaram o local carregando bolsas. Cerca de R$ 850 em dinheiro também foram encontrados no chão da agência.
A polícia suspeita que um dos assaltantes ficou ferido durante a explosão, já que manchas de sangue foram encontradas junto aos destroços. A teoria é reforçada pelas luvas encontradas dentro do carro de fuga. Até o momento nenhum suspeito foi preso.