A polícia prendeu três suspeitos de integrarem uma quadrilha responsável por roubos a joalherias, gerentes de bancos, carros fortes e outros crimes. O homem apontado como líder dos criminosos foi apresentado pela Polícia Civil nesta terça-feira. Dois homens estão foragidos.
De acordo com a polícia, a quadrilha sequestrou a gerente de uma fábrica de joias no Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte, em 25 de outubro do ano passado. Na ocasião, foram levados R$ 150 mil em produtos e dinheiro. Em outubro deste ano, eles levaram R$ 100 mil de uma gráfica em Contagem, na Grande BH. Na ocasião, eles chegaram a trocar tiros com policiais e roubaram as armas deles, fugindo em seguida.
A última ação da quadrilha ocorreu em 18 de outubro deste ano, em um assalto que terminou com um soltado baleado.
A Polícia Civil começou a investigar o caso e usou imagens das câmeras do circuito interno dos locais dos três crimes para identificar os autores. Durante os levantamentos, eles descobriram que Leidison Gelbert de Almeida, de 32 anos, seria o líder da quadrilha.
De posse de um mandado de prisão emitido pela Justiça, a Polícia Civil começou a monitorar o suspeito e descobriu que ele estava indo para a casa da sogra, no Bairro Minas Caixa, região de Venda Nova. Os policiais seguiram para o local e ele acabou preso. Leidison, segundo a polícia, foi flagrado mantendo relações sexuais com a mulher, de 67 anos.
Perigoso
Segundo o delegado João Prata, ele é um criminoso de alta periculosidade que costuma ser chamado para cometer crimes com outras quadrilhas, mas também tem comparsas fixos. Leidison é suspeito de ter assaltado vários bancos, carros fortes e aplicado o golpe do sapatinho, quando gerentes de bancos ou outros estabelecimentos, e familiares, são mantidos reféns e levados pelos criminosos até os locais de trabalho para entregarem dinheiro ou outros produtos.
Ele chegou a ser condenado por roubo e ficou preso por 9 anos. Conforme os policiais, ele migrou dos crimes relacionados aos bancos para as joalherias.
Atualmente, a Polícia Civil tenta localizar Marcelo Tadeu Pereira da Silva, o “Dupel”, e Leonardo Dias. Outro homem suspeito de participação na quadrilha, Diogo Gonçalves de Souza, já esteve preso, mas foi liberado após conseguir um alvará de soltura. .