Nesta quinta-feira, o 181 Disque Denúncia completa cinco anos de existência com uma trajetória de importantes resultados para o Minas Gerais. Fruto de uma parceria entre o Instituto Minas Pela Paz e o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o 181 conquistou a confiança da sociedade e superou a marca de 320 mil denúncias, que levaram a prisão de criminosos e desencadearam a resolução de casos emblemáticos.
O serviço, criado em 2007, tem o objetivo de envolver a sociedade no enfrentamento da criminalidade, acreditando que o cidadão possui informações relevantes, desconhecidas das corporações policiais e de bombeiros. Com o passar dos anos, a população compreendeu a importância do 181 e o identificou como um grande parceiro na contenção e no combate à violência. “Com a maturidade do serviço, tivemos um significativo ganho de eficiência, pois potencializamos a qualidade, através da contínua capacitação da equipe de atendimento, visando o maior aproveitamento das informações recebidas”, afirma Maurílio Pedrosa, gestor do Instituto Minas Pela Paz, que aponta um crescimento de 100% no número de denúncias recebidas por mês, nestes cinco anos existência.
A evolução do DDU não se restringe a quantidade de denúncias. A natureza das informações recebidas vem se modificando ao longo do tempo e alguns crimes, antes pouco denunciados, demonstram um importante crescimento. Exemplo disso são os crimes ambientais que, em 2008, registravam 63 denúncias e, em 2012, ultrapassam 4.500 registros ao ano. O tráfico de drogas e entorpecentes continua liderando o ranking das naturezas e é responsável por 61% das denúncias geradas, que representam cerca de 60 mil, seguido por jogos de azar, com cerca de 5.000, e atividades de bombeiros, que superam a marca de 4.900 denúncias ao ano.
Resultados
Em meia década de existência, o serviço proporcionou a prisão de mais de 48 mil indivíduos, além da apreensão de cerca de 765 mil mídias (CDs e DVDs) pirata, cerca de 20 toneladas de drogas, 16 mil máquinas de caça-níqueis e R$5,6 milhões provenientes do tráfico de drogas e jogos de azar. Numa análise específica quanto ao tráfico de drogas e entorpecentes, percebe-se um significativo crescimento na apreensão de Crack, cujo combate ao uso e a distribuição aumentou vertiginosamente. Em 2008, foram 20,5 mil pedras foram tiradas de circulação em Minas Gerais, número cinco vezes maior ao resultado parcial de 2012, que já ultrapassa a marca de 104 mil apreendidas.
(Com Agência Minas)