A morte de Kamyla Grazzyele Santos Vitoriano, de 5 anos, assassinada depois de ser vítima de abuso sexual, em 15 de outubro, ainda está gerando revolta na população de Bom Sucesso, no Sul de Minas Gerais. A Polícia Militar (PM) precisou reforçar a segurança no entorno da casa do suspeito do crime, um adolescente de 17 anos, porque o imóvel foi alvo de ataques duas vezes.
Na quinta-feira à noite, depois da apreensão do menor, moradores invadiram a casa dele para quebrar janelas, portas e parte do telhado. Móveis e objetos de decoração da casa também foram danificados pela população. Um boletim de ocorrência foi registrado, mas ninguém foi preso. Na sexta-feira à noite, moradores apedrejaram a residência e novamente a polícia não conseguiu prender os autores do ato de vandalismo.
Militares 8º Batalhão da PM continuam com rondas e patrulhamentos reforçados no entorno do imóvel, que tem entradas para duas ruas. O menor, que confessou ter matado a criança, morava a poucos metros de Kamyla. Ele está apreendido, em local não revelado pela polícia e aguarda decisão da Vara de Infância e da Juventude de Bom Sucesso. O inquérito sobre o crime foi concluído e repassado à Justiça para que possa ser determinada medida sócio-educativa para o assassino.
Inquérito
Com o material genético encontrado no corpo da garota e o sangue coletado na casa do assassino, a polícia concluiu que o vizinho de Kamyla, tirou a vida da menina com requintes de crueldade. Foi uma reviravolta nas investigações, que já tinham levado à prisão de um homem de 40 anos e de uma mulher de 25. Ele foi apreendido na quinta-feira, e sem demonstrar sinais de arrependimento, confessou o crime e participou de uma reconstituição, mostrando aos investigadores com detalhes tudo o que aconteceu com a criança.
O jovem relatou que a criança foi até sua casa atrás de um colega da mesma idade, sobrinho do agressor. O adolescente aproveitou para atrair Kamyla para dentro de casa e tentou estuprá-la. Ela reagiu e, segundo a investigação, não houve penetração, mas o criminoso ficou com medo de ser denunciado e resolveu matá-la.
“Ele deu uma paulada na menina e com ela já desacordada desferiu 12 facadas distribuídas no tronco, cabeça e pescoço”, contou o policial. Depois disso o rapaz disse ter embalado o corpo usando três sacos plásticos e levado para um pasto, a 800 metros do local do crime. O que mais chamou a atenção do delegado foi a frieza com que o assassino confesso agiu. “Eu fiquei estarrecido: ele lavou a casa, descaracterizando o local do crime, levou o corpo, tomou um banho e foi namorar”, afirma o delegado titular de Bom Sucesso, Emílio de Oliveira e Silva.
O adolescente foi apreendido dentro de casa, onde levava uma vida normal, frequentando a escola e fazendo outras atividades, como ir à academia. Segundo o delegado, ele foi indiciado por ato análogo ao estupro de vulnerável e homicídio.
(Com Guilherme Paranaíba)
Na quinta-feira à noite, depois da apreensão do menor, moradores invadiram a casa dele para quebrar janelas, portas e parte do telhado. Móveis e objetos de decoração da casa também foram danificados pela população. Um boletim de ocorrência foi registrado, mas ninguém foi preso. Na sexta-feira à noite, moradores apedrejaram a residência e novamente a polícia não conseguiu prender os autores do ato de vandalismo.
Militares 8º Batalhão da PM continuam com rondas e patrulhamentos reforçados no entorno do imóvel, que tem entradas para duas ruas. O menor, que confessou ter matado a criança, morava a poucos metros de Kamyla. Ele está apreendido, em local não revelado pela polícia e aguarda decisão da Vara de Infância e da Juventude de Bom Sucesso. O inquérito sobre o crime foi concluído e repassado à Justiça para que possa ser determinada medida sócio-educativa para o assassino.
Inquérito
Com o material genético encontrado no corpo da garota e o sangue coletado na casa do assassino, a polícia concluiu que o vizinho de Kamyla, tirou a vida da menina com requintes de crueldade. Foi uma reviravolta nas investigações, que já tinham levado à prisão de um homem de 40 anos e de uma mulher de 25. Ele foi apreendido na quinta-feira, e sem demonstrar sinais de arrependimento, confessou o crime e participou de uma reconstituição, mostrando aos investigadores com detalhes tudo o que aconteceu com a criança.
O jovem relatou que a criança foi até sua casa atrás de um colega da mesma idade, sobrinho do agressor. O adolescente aproveitou para atrair Kamyla para dentro de casa e tentou estuprá-la. Ela reagiu e, segundo a investigação, não houve penetração, mas o criminoso ficou com medo de ser denunciado e resolveu matá-la.
“Ele deu uma paulada na menina e com ela já desacordada desferiu 12 facadas distribuídas no tronco, cabeça e pescoço”, contou o policial. Depois disso o rapaz disse ter embalado o corpo usando três sacos plásticos e levado para um pasto, a 800 metros do local do crime. O que mais chamou a atenção do delegado foi a frieza com que o assassino confesso agiu. “Eu fiquei estarrecido: ele lavou a casa, descaracterizando o local do crime, levou o corpo, tomou um banho e foi namorar”, afirma o delegado titular de Bom Sucesso, Emílio de Oliveira e Silva.
O adolescente foi apreendido dentro de casa, onde levava uma vida normal, frequentando a escola e fazendo outras atividades, como ir à academia. Segundo o delegado, ele foi indiciado por ato análogo ao estupro de vulnerável e homicídio.
(Com Guilherme Paranaíba)