Foi concluído o inquérito sobre o assassinato do servente de pedreiro Helenilson Eustáquio da Silva Souza, de 24 anos, durante abordagem da Polícia Militar no Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O sargento que atirou no rapaz foi indiciado por homicídio. De acordo com o tenente-coronel Luiz Francisco Filho, comandante do 22º Batalhão, o documento foi entregue na segunda-feira para a Justiça Militar. Ficará a cargo da Justiça qualificar o crime cometido pelo sargento, incluindo atenuantes ou agravantes.
O sargento está preso desde 26 de novembro, dia do crime. A decisão sobre manutenção da prisão também será da Justiça Militar. A morte de Helenílson gerou revolta em parte da população. Ônibus foram queimado, mas de acordo com o tenente-coronel, os responsáveis pelos incêndios ainda não foram presos.
Parentes do servente garantem que ele foi executado friamente com um tiro na cabeça pelo sargento do Grupo Especializado em Patrulhamento de Áreas de Risco (Gepar). Os policiais envolvidos na ocorrência afirmam que a vítima estava armada, em companhia de três homens, e reagiu, sendo então atingida no peito. Segundo a PM, Helenilson tinha envolvimento com o tráfico e mandado de prisão em aberto.
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