O MP entrou com uma Ação Civil Pública contra o proprietário da reserva onde fica a Gruta do Carimbado, após denúncia de que o local estava sendo alvo da exploração minerária. Mesmo se tratando de uma área particular do patrimônio natural, a lei estabelece regras e limites para exploração. Somente pesquisa científica e a visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais são permitidas.
O MP então entrou com ação na Justiça. Em primeira instância, o parecer foi favorável ao órgão e o acesso ao local foi vedado. O proprietário recorreu mas os desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) mantiveram o veto ao local, já que a ordem judicial para a preservação do local estava sendo descumprida. Para a relatora do processo, Áurea Brasil, “permanece o perigo de lesão irreparável ao meio ambiente e à coletividade".
Caso a medida não seja cumprida, o responsável pela reserva está sujeito à multa de R$ 10 mil.