Ativistas de Minas Gerais aguardam decisão da Justiça sobre o parecer do Ministério Público que pede o afastamento da atual diretoria da Sociedade Mineira Protetora de Animais (SMPA). De acordo com a presidente do Movimento Mineiro pelos Direitos dos Animais, Graça Leal, o juiz da 1ª Vara Cível de Belo Horizonte, Jeferson Maria, se comprometeu a analisar o pedido nesta segunda-feira.
O repúdio à direção da sociedade surgiu depois que diversas denúncias maus-tratos, mortes, canibalismo e desvio de verbas. Os relatos falam de superlotação, gaiolas enferrujadas e com fios de eletricidade soltos, remédios vencidos, material hospitalar entre fezes e urina de ratos, animais doentes sem tratamento e com pouca ração.
As denúncias serão reunidas e levadas ao juiz, também na segunda-feira, com uma petição eletrônica com assinaturas de simpatizantes do movimento. Cerca de 500 cães e gatos vivem na sede da sociedade, no Bairro Guarani. A direção da instituição foi procurada ontem para repercutir as declarações dos ativistas, mas ninguém foi encontrado.