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Estado de Minas

Apuração sobre queda de ultraleve deve ficar com polícia porque aeronave é experimental

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que, geralmente, não investiga acidentes com ultraleve. O delegado de Três Marias vai receber o laudo da perícia e fazer contato com o Cenipa para decidir os rumos da investigação


postado em 09/12/2012 14:52 / atualizado em 09/12/2012 14:39

(foto: Divulgação )
(foto: Divulgação )

A investigação sobre a queda de um ultraleve em São José do Buriti, distrito de Felixlândia, deve ficar por conta da Polícia Civil. O ultraleve anfíbio prefixo PU IMG-U4166 caiu por volta das 17h de sábado próximo às margens da represa de Três Marias e deixou dois mortos. Mauro dos Santos Ribeiro, de 30 anos, era o piloto. Ele possuía brevê e era devidamente credenciado para realizar voos. Em companhia do amigo Edmilson Emiliano dos Reis, de 45 anos, ele fazia um voo recreativo sobre a represa quando ocorreu a queda, cujas causas ainda são desconhecidas.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros registraram o caso que será repassado na segunda-feira para o delegado de Três Marias, Geraldo Amaral Neto. Um perito fez os levantamento necessários no local do acidente e encaminhou um laudo preliminar para a perícia criminalística em Belo Horizonte. Os dados finais serão repassados para o delegado, que também deve fazer contato com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para resolver o destino da investigação.

O coronel do Cenipa, Franz Luiz Matheus, acredita que o caso ficará com a Polícia Civil. De acordo com ele, acidentes com ultraleve, geralmente, não são apurados pelo Cenipa porque a aeronave é experimental. Nesses casos, o voo é “por conta e risco do operador”, conforme informou o coronel. O objetivo do Cenipa é apurar os acidentes para evitar novas ocorrências, mas como essa é uma aeronave experimental, fica excluída a obrigação de atuação dos técnicos do órgão. A queda foi registrada pela Cenipa e repassada para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas a atuação do centro deve se encerrar apenas nesse registro.

No momento do acidente, técnicos do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Seripa III) foram acionados pelos bombeiros, mas não compareceram ao local justamente pelas características da aeronave. De acordo com o coronel Franz, a classificação da ocorrência pela Anac pode mudar o cenário sobre a investigação, mas inicialmente será responsabilidade da polícia.

Enterros

Mauro e Edmilson morreram na hora. O acidente foi presenciado por familiares de ambos, que passavam o fim de semana na cidade. O piloto morava no Bairro Tropical, em Contagem, enquanto o amigo era residente no Bairro Parque das Acácias, em Betim, conforme informação passada pelos parentes das vítimas. Os corpos deixaram Curvelo, com destino a Grande BH, na tarde deste domingo. O corpo de Edimilson será enterrado no Cemitério da Cachoeira em Betim, e ainda não há informações sobre o sepultamento de Mauro.


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