O projeto Pampulha Patrimônio Cultural da Humanidade vai exigir uma série de intervenções urbanísticas, de revitalização e restauro nessa região de Belo Horizonte para que o título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) seja finalmente conquistado. Uma das medidas definidas pela prefeitura é a elevação do piso na Avenida Otacílio Negrão de Lima entre a Igreja de São Francisco de Assis e a Praça Dino Barbiero. O objetivo é unir os dois espaços, criar um ambiente único, facilitar a circulação dos visitantes e moradores, além de garantir mais segurança. Hoje, em reunião com os secretários, o prefeito Marcio Lacerda vai dar as diretrizes do projeto, lançado sábado no Museu de Arte da Pampulha (MAP), e definir outras questões, como a conservação dos jardins das praças projetadas por Roberto Burle Marx (1909–1994).
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No sábado, foi dada a largada para a busca do título que a Pampulha persegue há 16 anos, desde a primeira inscrição. Lacerda assinou portaria criando a comissão para acompanhar o projeto que terá como peça principal um dossiê a ser encaminhado à Unesco. A expectativa é de que o documento com fotos, histórico e outros registros seja entregue pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) à Unesco dentro de um ano..