A Polícia Militar promete marcar presença no Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, principalmente na Favela do CafezalNesta sexta-feira, um grande aparato das policias Civil e Militar fizeram uma grande operação no localForam cumpridos oito mandados, entre eles de busca e apreensão e de prisãoApenas um adolescente foi apreendido e uma pequena quantidade de drogas foi encontrada até as 18h.
As ações, que começaram no início da manhã, vão se estender pela noiteO objetivo é coibir os crimes na região“ É uma operação de rotina da PM realizada em todos os bairros de Belo HorizonteHoje foi a vez do CafezalQueremos a participação mais ativa da comunidade e também marcar presença no aglomeradoNosso principal objetivo é coibir os homicídios, o tráfico de drogas e o principal: trazer paz para a comunidade”, afirma o comandante do 22º Batalhão da PM, major José RobertoSegundo ele, uma nova operação será montada no local nos próximos meses.
Por volta das 6h, 177 homens das polícias Militar e Civil subiram o aglomerado para o cumprimento dos mandadosEles tiveram apoio do helicóptero da corporação e um veículo blindado, conhecido como 'Caveirão'
Em outra parte do aglomerado, um homem, também em uma moto, fugiu ao avistar as viaturas da PMOs militares fizeram a perseguição e o suspeito deixou cair uma blusaNo material foi encontrado um carregador de pistola nove milímetros e R$ 2,5 milO motociclista fugiu e não foi encontrado
Protestos
Em 26 de novembro do ano passado, o Aglomerado da Serra foi palco de uma série de protestos contra a polícia após a morte do pedreiro Helenilson Eustáquio da Silva Souza, de 24 anos, com um tiro disparado por um sargento da PM
Helenilson tinha envolvimento com o tráfico e mandado de prisão em abertoVeículos foram queimadosNa semana do assassinato do pedreiro, o transporte coletivo e o serviço de coleta de lixo foram suspensos, prejudicando os moradores da comunidade.
O sargento Dalson Ferreira Vitor foi preso em flagrante pela morte do moradorEle foi solto pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e foi mantido no no Grupo Especializado em Patrulhamento de Áreas de Risco (Gepar)O sargento foi indiciado por homicídio doloso e responderá na Justiça comum pela morte do pedreiro