A ex-estudante de direito, Érika Passarelli Vicentini Teixeira, de 29 anos, acusada de arquitetar a morte do pai, Mário José Teixeira Filho, de 50, para receber cerca de R$ 1,2 milhão em apólices de seguro, vai a júri popularEla recebeu a sentença de pronúncia no fim do ano passado por homicídio qualificado na Comarca de Itabirito, Região Central de Minas, local onde o corpo da vítima foi encontradoA mulher está presa desde março de 2012, quando foi encontrada pela Polícia Civil de Minas Gerais trabalhando em uma casa de prostituição no Rio de Janeiro.
Além do crime contra o pai, Érika responde a vários processos de estelionato por golpes aplicados em lojas de BHA mulher, que morava no Bairro Belvedere, região centro-sul, fazia fotocópias de cheques e comprava em lojasO pai da jovem contratou três seguros de vida totalizando R$ 1,2 milhão cuja filha seria a única beneficiáriaO plano dos dois era encontrar um corpo para forjar a morte de Mário
A estudante receberia os seguros e dividiria o dinheiro com o paiNo entanto, enquanto tentavam aplicar esse golpe milionário, eles tiveram um desentendimento e, paralelamente, Érika arquitetou a morte do pai, pedindo ajuda ao namorado e ao sogro.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o advogado da acusada, Zanone Manuel de Oliveira, entrou com recurso contra a sentença de pronúncia, mas ainda não foi julgado