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Estado de Minas

Escola de Arquitetura da UFMG terá câmeras depois de onda de assaltos


postado em 12/01/2013 10:15

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou para breve a instalação de 50 câmeras de segurança nos arredores da Escola de Arquitetura. A medida será tomada em resposta às queixas frequentes de alunos do período noturno sobre o alto índice de roubos e furtos na região. Os estudantes afirmam que viraram alvo de bandidos, principalmente por causa dos computadores que levam para as aulas no prédio da Rua Paraíba, esquina com a Gonçalves Dias, na Savassi.

A UFMG informou ainda que vai agendar reunião com a Polícia Militar para pedir reforço na segurança. A estudante Renata Pedrosa Barbosa, do 5º período de arquitetura de urbanismo, foi assaltada na noite de terça-feira. Ela não encontrou vaga de estacionamento no quarteirão da universidade e deixou o carro em local afastado, ainda na Rua Gonçalves Dias. Na hora de ir embora, quando abriu a porta do veículo foi abordada por um homem, que anunciou o assalto e levou carro e computador. “A gente está exposto ao perigo e nem sabe. Lá na escola há muitos assaltos e carros arrombados. A Rua Paraíba é muito deserta, mal iluminada e não tem policiamento, o que favorece a ação dos bandidos”, diz a aluna.

O estudante Matheus de Figueiredo Colla, do 4º período de arquitetura e urbanismo, teve o computador furtado dentro da escola, quando ele e alguns colegas deixaram bolsas sobre bancos e cadeiras durante um intervalo e se distraíram: “Por volta de 22h, fui pegar a mochila e ela estava sem o notebook. Nesse dia, havia um senhor diferente na faculdade. Ele já havia tentado carregar a mochila de um outro colega e ficou rondando a cantina”.

Os universitários desconfiam que ladrões estão entrando com o objetivo de levar computadores, pois não há restrição de acesso à escola. Ele registrou boletim de ocorrência e pede por mais segurança. “Polícia eu nunca vi. Hoje eu vou de carro, mas do 1º ao 3º período ia de ônibus e uma vez ou outra tinha uma viatura no trajeto. Perto da escola tem muita árvore, fica muito escuro e perigoso”.

A UFMG informou que tem conhecimento dos crimes no entorno da faculdade, mas não foi comunicada sobre furtos dentro do prédio. A escola também está discutindo a possibilidade de instalação de catracas. Os estudantes contam ainda que dois professores também já foram vítimas de assaltos e perderam equipamentos importantes.

POLICIAMENTO O major Carlos Alves, comandante da 4ª Cia. do 1º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela área, disse desconhecer o ataque a alunos. Ele afirmou que roubo a pedestres e arrombamentos de veículos são as ocorrências mais frequentes na região, por isso orienta para as medidas autoprotetivas, como evitar locais mal iluminados e não deixar material nos carros.

Segundo o militar, a área é monitorada pelas viaturas do Programa Polícia e Família, mesmo que em escala reduzida. “O local é um pouco ermo. À noite a presença da PM diminui e ela vira um terreno fértil para o bandido. Se tiver uma vítima em potencial, o agente querendo cometer o crime e falta de segurança, facilita a ocorrência”, afirma.

A PM informou que está aberta para diálogo com os estudantes e pode planejar o envio de viaturas na saída e entrada de alunos, caso seja demandado. Ele também pode receber os alunos na 4ª Companhia, que fica na Rua da Bahia, 1.201 – prédio do Museu Inimá de Paula. (Colaborou Sara Lira)


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