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Estado de Minas

Família de gerente de banco é sequestrada em BH

Os bandidos fizeram contato por telefone com o gerente, exigiram resgate, mas resolveram libertar os reféns


postado em 16/01/2013 12:43 / atualizado em 16/01/2013 18:07

A família de um gerente do Banco Bradesco foi sequestrada na manhã desta quarta-feira no Bairro São João Batista, Região de Venda Nova em Belo Horizonte. A esposa e dois filhos do bancário ficaram sob alvo dos bandidos por mais de 18h. A intenção do bando era fazer saque na agência onde o gerente trabalha na Rua Érico Veríssimo, crime conhecido como “sapatinho”.

O sequestro começou no fim da tarde de terça-feira. O gerente chegava em casa, no Bairro São João Batista, após mais um dia de trabalho e acabou abordado por dois homens armados. A vítima já estava dentro da garagem de sua casa, quando foi rendida. Em seguida, todos entraram no imóvel.  Dentro da residência estavam a mulher, e dois filhos do bancário, um garoto de 15 anos e uma menina de 5. Todos foram rendidos e ficaram sob o poder dos bandidos. Às 22h, outros dois criminosos, um deles armado e com máscara, chegaram ao local. Para a polícia, esse homem era o líder da quadrilha, já que os comparsas só o chamava de chefe.

Quando o líder do grupo chegou ao local, ficou sabendo que a pessoa feita como refém não era o alvo da quadrilha.  Segundo o Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) os criminosos queriam sequestrar o gerente geral da agência, que teria acesso ao cofre. Porém, ao verificarem que pegaram a pessoa errada, forçaram o bancário a pegar o dinheiro. “Já que pegamos a pessoa errada, você vai ter que convencer o outro gerente a te dar o dinheiro. Queremos no mínimo R$ 150 mil”, teria dito um dos criminosos a vítima.

O grupo se separou apenas as 3h desta quarta-feira. O 'chefe' junto com outro criminoso, levaram os filhos e a mulher do gerente para dentro de um carro que estava estacionada na frente da casa. O líder também passou as instruções para o terceiro bandido que ficou na casa, informando como o crime devia ser feito. Em seguida, seguiu com o veículo para um local ainda desconhecido.

Às 7h, o criminoso que mantinha o gerente como refém, disse ao bancário que ele devia tomar banho e seguir para o trabalho normalmente, como se nada tivesse acontecendo. Na agência, ele teria de sacar dinheiro e entregar para o bando. Em seguida, os dois entraram no carro da vítima e seguiram em direção ao banco. Porém, há cerca de dois quarteirões da casa, o bandido desceu do veículo e afirmou ao homem que ele deveria fazer tudo que foi pedido.

Em pouco tempo em que o gerente estava na agência, a polícia foi acionada. “A polícia foi acionada por alguém do banco. Uma pessoa que tem a família sequestrada não fica normal. Um funcionário pode ter percebido o nervosismo dele e chamaram a polícia”, conta o tenente Marcos Antônio Moreira, do 49º Batalhão da Polícia Militar.

Neste momento, policiais descaracterizados foram para o local para conferir a situação. Quando constataram que o sequestro estava realmente acontecendo, acionaram a PM e em poucos minutos, várias viaturas cercavam o banco. Segundo a PM, a grande movimentação policial pode ter acuados os criminosos. “Provavelmente um dos bandidos ficou monitorando na porta da agência e, devido ao grande número de viaturas, ficaram acuados e desistiram do sequestro libertando a família”, afirma o tenente.

Ao meio-dia, os reféns foram libertados na BR040, no Bairro Veneza, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Eles foram resgatados pela Polícia Militar e levados para o Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp). Nenhum criminoso foi preso. A Polícia Civil vão usar imagens das câmeras de vigilância de casas vizinhas a do gerente para tentar identificar a quadrilha.


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