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Estado de Minas

Integrante da Galoucura suspeito de morte de cruzeirense é preso por tráfico de drogas

Uma denúncia anônima levou os polícias até a casa de Windsor Luciano Duarte Serafim que foi preso em flagrante


postado em 19/01/2013 17:49 / atualizado em 19/01/2013 20:35

Uma denúncia de tráfico de drogas no Bairro Nova Vista, na Região Leste de Belo Horizonte, levou a Polícia Militar (PM) à casa de Windsor Luciano Duarte Serafim, 36 anos, conhecido como rato. No local, os policiais encontraram quatro porções de cocaína, uma balança de precisão, cerca quantia em dinheiro não revelada, um celular, além de material para embalar a droga. Windsor foi preso em flagrante e encaminhado para a delegacia de plantão para registro do Boletim de Ocorrência, na seqüência ele será encaminhado para o Ceresp São Cristóvão.

Ainda conforme a PM, ao levantar a ficha do homem - que possui passagens por diversos crimes -, foi identificado que ele é suspeito da morte do cruzeirense Otávio Fernandes, de 19 anos, com golpes de cavaletes na saída de um evento na Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Bairro São Pedro, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

O crime ocorreu 27 de novembro de 2010 e, segundo denúncia do Ministério Público, os acusados saíram de um evento de luta livre numa casa de shows da avenida e agrediram cinco integrantes da torcida rival. Otávio foi morto a golpes de paus e cavaletes, sendo as imagens da violência registrada por uma câmera de segurança. Outras três vítimas tiveram ferimentos graves. No dia 30 deste mês, Windsor e outros cinco integrantes da Galoucura acusados de matar o cruzeirense vão a júri popular. A sessão ocorrerá no 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, na capital, com acusação do promotor Francisco de Assis Santiago.

Vão enfrentar o banco dos réus o diretor da torcida organizada Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, Cláudio Henrique Souza Araújo, o Macalé, e João Paulo Celestino Souza. Os três estão presos acusados de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e formação de quadrilha. Também serão julgados pelo crime de formação de quadrilha Eduardo Douglas Ribeiro Junior, Josimar Junior de Sousa Barros e Windsor Luciano Duarte Serafim, que respondem em liberdade. Quase 30 testemunhas devem ser ouvidas na sessão.

Em novembro a audiência de julgamento dos seis acusados chegou a ser inciada, mas o advogado de defesa, Dino Miraglia Filho, apresentou vídeos do momento da agressão que não haviam sido exibidos anteriormente em juízo. A promotoria alertou que as imagens não estavam no processo e pediu vistas, solicitação acatada pelo juiz.

Com informações de Luana Cruz e Ethel Corrêa


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