Segundo a assessoria de imprensa da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), Camila foi para a enfermaria nessa segunda-feiraDurante o tempo em que esteve na UTI, ela permaneceu entubada em tempo integral, até ser submetida a uma traqueostomia que a permitiu voltar a respirar por conta própriaEm breve o orifício aberto em sua traqueia deverá ser fechado novamente e ela deverá ter uma vida normal.
Na manhã véspera do Natal, Camila ficou de cabeça para baixo dentro de um balde cheio de águaA família afirmou ao Corpo de Bombeiros que ela ficou submersa por cerca de dez minutosNo dia do acidente, o sargento dos bombeiros Moisés Dias de Paula, que socorreu a bebê, contou à reportagem do em.com.br que a considerou morta quando chegou na casa da famíliaEle disse que Camila não tinha nenhum sinal vital, apresentava as pupilas dilatadas e tinha os lábios roxosFoi a insistência dele que garantiu trazer a menina de volta à vida.
Camila é filha de uma surda-muda, que demorou a perceber que a filha havia caído dentro do baldeUm tio da menina foi quem tentou fazê-la respirar novamente, com massagens cardíacas e respiração boca-a-bocaMas foi o tubo de uma caneta bic que permitiu ao sargento Moisés fazer o ar encher os pulmões da bebê novamente, fazendo regurgitar a água que havia ingerido
Após dar entrada na unidade médica, Camila foi rapidamente resgatada de helicóptero e trazida para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital“Foi um milagre sem explicação”, afirmou, comovida, a avó da menina, Maria Luiza dos Passos, de 61 anos, que tem acompanhado a neta no hospital.