Repórteres do Estado de Minas recebem nesta sexta-feira o Prêmio de Jornalismo Chico Lins, de caráter nacional e concedido pela primeira vez pelo Ministério Público de Minas Gerais. Em primeiro lugar no concurso, ficou a série de reportagens "Arte sacra na mira dos ladrões", dos repórteres Gustavo Werneck, Luiz Ribeiro, Mateus Parreira, Flávia Ayer e Paola Carvalho, do caderno Gerais, que tratou da insegurança do patrimônio cultural mineiro.
A falta de renovação do contrato com a Alvo Segurança Ltda, fez com que todos os locais tivessem seus equipamentos de vigilância desligados. A falha administrativa deixou um acervo centenário de peças sacras e históricas de valor inestimável vulnerável à ação de criminosos, como denunciou o Estado de Minas.
O segundo lugar ficou com o jornalista Renato Carvalho Fonseca, do jornal Hoje em Dia, com a matéria “Vítimas do descaso”, abordando o trabalho do MP na área da infância e juventude. Em terceiro lugar ficou a série “Paraíso da sonegação”, de Pedro Rocha Franco, da editoria de Economia do Estado de Minas, sobre esquema fraudulento na Ceasa. A cerimônia de entrega da premiação ocorre na Associação Mineira do Ministério Público, em Belo Horizonte, e são lembrados os 11 anos da morte do promotor de Justiça Francisco Lins do Rêgo Santos.