O trabalho visa preservar os livros de registro e as fichas de quadras de inumações dos quatro cemitérios municipais para não correrem mais o risco de serem perdidos por acidentes ou ação natural, e também para permitir a consulta às informações com maior agilidade, sem contato com os registros originais
Segundo Elias Marçal, especialista em geração de imagens da Family Search, a imagem do documento gerada por meio de uma fotografia digital já vai direto para o banco de dados de um programa no computador“A cada hora podem ser digitalizados de 600 a 800 fichas e de 400 a 600 páginas de livros, dependendo do estado do documento”, explica.
O equipamento foi instalado no Cemitério do Bonfim no dia 21 de janeiro e irá digitalizar uma média de 3.500 páginas por diaDe lá será levado para o Arquivo Público, onde também estão arquivados documentos do BonfimDepois, irá para os outros três cemitérios.
Sinec
Paralelamente a este trabalho, a Fundação de Parques Municipais, em parceria com a Secretaria Adjunta de Modernização e a Prodabel, está desenvolvendo um sistema para informatizar o controle de inumados dos cemitérios municipaisO objetivo é colocar todas as informações que tramitam nos cemitérios neste sistema para serem localizadas e modificadas com mais facilidadeCom ele, as informações sobre número de quadra e jazigo do falecido, por exemplo, poderão ser encontradas na internet.
Segundo Homero Brasil, graças ao trabalho em conjunto da Secretaria de Modernização, da Prodabel e da Fundação de Parques Municipais, o Sistema Informatizado de Necrópoles (Sinec) já em fase de implantação no Cemitério da Saudade, que será o piloto“A digitalização e o Sinec são os primeiros passos para aposentar o arcaico sistema de consultar fichas e agilizar as informações fornecidas aos cidadãos”, comentou.