Se dentro das salas de aula o que se aprende é para toda a vida, do lado de fora, no limite das calçadas das escolas, a falta de educação parece também não ter fim. Todo início de período letivo é a mesma lamúria, com um número cada vez maior de descontentes com o trânsito no entorno dos colégios de Belo Horizonte e da região metropolitana. Com o início das aulas, a partir de segunda-feira, as filas duplas voltam a bagunçar as ruas nos horários de entrada e saída dos alunos. Na tentativa de diminuir o impacto do caos anunciado, o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG) e a BHTrans oficializam amanhã parceria inédita por força-tarefa pela reeducação dos pais.
Entre as medidas mais efetivas a serem anunciadas está o auxílio no embarque e desembarque dos alunos da educação infantil. “A orientação é para que as escolas tenham um funcionário do lado de fora para ajudar os pais e as crianças”, revela Emiro Barbini, presidente do Sinep/MG. O responsável pela entidade, que agrupa 1,5 mil escolas da Grande BH, envolvendo cerca de 187 mil alunos, diz ser solidário com as dificuldades que muitos pais e mães encontram por falta de vagas de estacionamento. No entanto, reconhece o despreparo da grande maioria dos motoristas, que não pensam duas vezes antes de cometer irregularidades ao volante.
Para Emiro Barbini, é importante que os pais entendam que são exemplos para os filhos. Segundo ele, há um efeito multiplicador na falta de educação no trânsito por parte do pai ou da mãe. “Há uma motivação muito especial para essa parceria. Entendemos que, com campanhas educativas intensas e atitude exemplar, podemos melhorar o futuro de jovens alunos, motoristas de amanhã”, explica. Ele acredita que a união de forças do sindicato e da BHTrans vai oferecer maior condição de mudanças. “A BHTrans tem excelentes projetos educativos. Faz uso até de teatro e pouca gente conhece. Com essa parceria, vamos atingir um público bem maior”, avalia.
NOVA CULTURA
O mutirão não descarta a possibilidade de escalonamento nos horários das aulas para pulverizar o movimento. Entre as propostas em pauta, prontas para ação, há ainda projeto de conscientização de pais vizinhos pelo revezamento no transporte dos filhos. A fórmula é simples: mais alunos por carro, menos tumulto nas portarias. Emiro explica que a prática, já adotada por algumas famílias, pode ajudar no tráfego perto dos colégios. Ressalta que, para isso, vai ser preciso uma nova cultura por parte da população motorizada. “O trânsito não é responsabilidade apenas da BHTrans, é de todos nós”, conclui.
Entre as medidas mais efetivas a serem anunciadas está o auxílio no embarque e desembarque dos alunos da educação infantil. “A orientação é para que as escolas tenham um funcionário do lado de fora para ajudar os pais e as crianças”, revela Emiro Barbini, presidente do Sinep/MG. O responsável pela entidade, que agrupa 1,5 mil escolas da Grande BH, envolvendo cerca de 187 mil alunos, diz ser solidário com as dificuldades que muitos pais e mães encontram por falta de vagas de estacionamento. No entanto, reconhece o despreparo da grande maioria dos motoristas, que não pensam duas vezes antes de cometer irregularidades ao volante.
Para Emiro Barbini, é importante que os pais entendam que são exemplos para os filhos. Segundo ele, há um efeito multiplicador na falta de educação no trânsito por parte do pai ou da mãe. “Há uma motivação muito especial para essa parceria. Entendemos que, com campanhas educativas intensas e atitude exemplar, podemos melhorar o futuro de jovens alunos, motoristas de amanhã”, explica. Ele acredita que a união de forças do sindicato e da BHTrans vai oferecer maior condição de mudanças. “A BHTrans tem excelentes projetos educativos. Faz uso até de teatro e pouca gente conhece. Com essa parceria, vamos atingir um público bem maior”, avalia.
NOVA CULTURA
O mutirão não descarta a possibilidade de escalonamento nos horários das aulas para pulverizar o movimento. Entre as propostas em pauta, prontas para ação, há ainda projeto de conscientização de pais vizinhos pelo revezamento no transporte dos filhos. A fórmula é simples: mais alunos por carro, menos tumulto nas portarias. Emiro explica que a prática, já adotada por algumas famílias, pode ajudar no tráfego perto dos colégios. Ressalta que, para isso, vai ser preciso uma nova cultura por parte da população motorizada. “O trânsito não é responsabilidade apenas da BHTrans, é de todos nós”, conclui.