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Estado de Minas

Principais testemunhas de acusação não incriminam integrantes da Galoucura


postado em 30/01/2013 21:08 / atualizado em 30/01/2013 21:16

Durante o primeiro dia de julgamento dos membros da Galoucura acusados de assassinar o cruzeirense Otávio Fernandes, na época com 19 anos, foram ouvidas as três principais testemunhas de acusação, que também se envolveram na briga em novembro de 2010, na porta do Chevrolet Hall. Durante os depoimentos, eles pediram para que os reús fossem retirados do salão por medo. No entanto, todos se disseram confusos e nenhum deles incriminou os torcedores.

Depois de ouvir as três primeiras testemunhas, o promotor Francisco Santiago, responsável pela acusação dos réus, dispensou as outras 12 pessoas. No entanto, o advogado de cinco dos réus presentes no júri, Dino Miraglia, optou por ouvir todos dispensados pela acusação. Entre eles falou um integrante da Máfia Azul que também foi agredido pelos atleticanos. Ele contou que Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, bateu no Otávio com uma barra de ferro quando ele já estava caído. O rapaz alega ainda que viu João Paulo Celestino Souza chutando a costela de Otávio.

O júri popular está previsto para terminar nesta sexta-feira e vai decidir a culpa de seis dos doze acusados. Estão no banco dos réus Marcos Vinícius Oliveira de Melo, Cláudio Henrique Sousa Araújo, o Macalé, e João Paulo Celestino Souza, que respondem por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e formação de quadrilha, além de Eduardo Douglas Ribeiro Junior, Josimar Junior de Sousa Barros e Windsor Luciano Duarte Serafim, que respondem pelo crime de formação de quadrilha, em liberdade.

Veja as imagens do crime:



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