Foi adiado para esta quinta-feira o fim do julgamento de seis dos 12 integrantes da torcida Galoucura, acusados de matar o torcedor cruzeirense Otávio Fernandes, de 19 anos, em novembro de 2010. O rapaz foi espancado em frente a uma casa de shows no Bairro São Pedro, Região Centro-Sul de BH. Vinte e seis pessoas arroladas no processo, entre vítimas e testemunhas, compareceram ao Fórum Lafayette, no Bairro Barro Preto. A sessão foi iniciada às 9h30 de ontem e encerrada com a oitiva da 20ª testemunha no fim da noite.
Também depôs no júri o capitão Lúcio Ferreira Silva Neto, do Batalhão de Polícia de Eventos, que na ocasião trabalhava no setor de inteligência da PM. Ele contou que, no dia do crime, recebeu a informação da presença dos integrantes da Galoucura num evento de luta e alertou um dirigente da torcida, por telefone, sobre a necessidade de avisar à PM. No entanto, segundo ele, o dirigentes teria dito que não estariam no evento como grupo organizado e que a situação não era de confronto. Uma viatura se deslocou para o local com dois policiais, mas não foi suficiente para conter o tumulto.