Estar apto a pensar rápido e a tomar providências para combater o fogo exige minucioso treinamento teórico e prático
Uma exigência é comum: os brigadistas devem estar permanentemente no local e conhecê-lo bemPor isso, nada melhor que os próprios funcionários para compor essas equipesO curso tem carga horária mínima de 12 horas e pelo menos oito de aulas práticasO treinamento deve ser renovado, no máximo, a cada dois anosAs brigadas são obrigatórias, por exemplo, em boates e casas de shows com área superior a 750 metros quadradosNesse caso, todos os empregados devem passar por treinamento.
Ordem O tenente Fellipe Augusto Maciel, do Corpo de Bombeiros, comanda a maior brigada de incêndio do país, com 1,6 mil voluntários, que funciona na Cidade AdministrativaEle diz que equipes assim são fundamentais para estabelecer a ordem“O grupo está apto a indicar por onde as pessoas devem sair e a acionar os órgãos competentesTemos que aproveitar o clamor social causado pela tragédia gaúcha para divulgar a necessidade das brigadas
Para montar o curso, devem-se procurar profissionais habilitadosSão eles: empresas com pessoal formado em técnicas de segurança do trabalho, devidamente registrado no conselho regional competente ou no Ministério do Trabalho; militares das Forças Armadas, das PMs ou dos corpos de bombeiros com ensino médio e especialização em prevenção e combate a incêndio (carga horária mínima de 60 horas/aula) e emergências médicas (carga mínima de 40 horas/aula)
Nas aulas práticas, futuros brigadistas aprendem a usar hidrantes e experimentam simulações de incêndio em apartamentos, com vítimas“Brasileiro não trabalha com prevenção, pois acha que nunca vai ocorrer algo com eleA pessoa deixa de instalar o extintor porque diz que vai ficar feio