Exame feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte comprovou que o estudante tinha 70 decigramas de álcool por litro de sangue quando foi encontrado mortoO valor é quase 12 vezes maior do que o índice considerado embriaguez, que é de 6 decigramas
Os companheiros de casa de Daniel o encontraram sem respirar por volta das 11h do dia 27 de outubro e imediatamente chamaram a políciaO Samu também foi chamado, mas o estudante já estava morto quando a equipe médica chegouColegas do rapaz contaram que ele bebeu cerveja, uísque e energético durante uma festa na república que teria sido organizada para comemorar o fato de Daniel ter deixado de ser “bicho”, maneira como os estudantes se referem a calouros
Daniel era conhecido pelos apelidos de Juninho ou BodeEm sua cidade natal, Guaranésia, no Sul de Minas, participava de um grupo de teatro amador e cantava em uma banda de forró
Outra morte
No dia 29 de novembro de 2012, uma festa regada a muita bebida na República Saudade da Mamãe, em Ouro Preto, comemorou a mudança de fase de calouro para veterano do estudante de química industrial Pedro Silva Vieira, de 25 anosO aluno, que bebeu em excesso, passou mal durante a madrugada, vomitou e engasgou com o próprio vômitoPedro ficou inconsciente e chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu a caminho de uma unidade de saúdeMoradores da república informaram à polícia que Pedro havia consumido bebidas alcoólicas em excesso durante a noite anterior
Veja as novas regras que a Ufop impôs após mortes em repúblicas