Até a tarde de ontem o consulado não havia sido informado do assassinato de Maria Silvina e só ficou sabendo do caso depois de um contato do Estado de MinasDe acordo com o cônsul adjunto Camilo Silberkasten, até o início da noite eles ainda não tinham informação o suficiente para encontrar os parentes próximos de Valeria“Mas temos o nome dos pais dela e por onde começar a investigaçãoAinda precisamos descobrir de qual cidade na Argentina ela eraTambém temos alguns dados sobre as atividades dela aqui, mas nada certo”, informouSilberkasten confirmou que Valeria residia legalmente no Brasil, mas não soube precisar há quanto tempo.
Até ontem à noite, nenhuma pessoa havia procurado a direção da maternidade para obter informações sobre o estado de saúde da criançaNo Instituto Médico Legal (IML), onde está o corpo de Valeria, a situação é a mesmaNinguém procurou saber o que deve ser feito para a liberação do corpoO cônsul adjunto avalia que o mais provável é que os parentes da vítima ainda não saibam da sua morte e, por essa razão, não tenham entrado em contatoQuanto a possíveis amigos de Valeria, como é carnaval e muita gente está viajando, o mais provável é que essas pessoas também não tenham conhecimento do homicídio.
NO CERESP José Antônio foi autuado em flagrante por homicídio doloso e encaminhado para o Ceresp São Cristóvão
Policiais militares que participaram da prisão de José Antônio informaram que foram chamados depois que duas testemunhas, uma delas subtenente da PM, presenciaram um homem atirar contra uma mulher, dentro de um carro no Bairro Prado, na Região Oeste da capital, e em seguida jogar o corpo para fora do veículo, fugindo em seguidaUma das testemunhas afirmou que viu o momento em que o assassino agarrou a mulher pelo pescoço e a matou a tirosJosé Antônio foi reconhecido como o autor dos tiros pelas testemunhas.
Ainda de acordo com os militares, o preso tentou se passar por vítima de um assaltoJosé Antônio ligou para a PM e disse que havia sido atacado por dois homens, que haviam atirado contra Valeria Perotti e, em seguida, o aprisionado no interior do porta-malas do seu carro, um GolMas os militares, que prenderam o acusado na BR-040, verificaram que o porta-malas do veículo estava cheio de ferramentas e não tinha espaço para uma pessoaAlém disso, as manchas de sangue na roupa de José Antônio e os depoimentos das testemunhas foram considerados “provas objetivas e suficientes” para a prisão e autuação do ex-companheiro da vítima.