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Estado de Minas

Briga por causa de dívida termina em tiros atrás do 22º Batalhão da PM em BH

Um dos suspeitos acabou preso e outros dois ainda são procurados. Vítima não sofreu nenhum ferimento


postado em 19/02/2013 14:56 / atualizado em 19/02/2013 15:50

Um desentendimento por causa de uma dívida acabou em confusão na tarde desta terça-feira na Barragem Santa Lúcia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Um jovem, identificado apenas como Junior, se negou a pagar um eletricista que fez um trabalho na casa dele e discutiu com o homem. Após a discussão, o devedor foi até a casa do pai, que mora a poucos metros da sua residência, e voltou com ele e um irmão. Um deles sacou um revólver e atirou contra a vítima atrás do 22º Batalhão da Polícia Militar. Um dos suspeitos acabou preso.

A vítima, identificada como Vanderlei, foi até a casa de Junior para cobrar R$ 50 de um serviço de eletricista que ele havia prestado na casa. “Os dois se desentenderam e o devedor entregou apenas R$ 20. Inconformado, o eletricista voltou a discutir. Em seguida, Junior, foi até a casa do pai dele e buscou ajuda”, afirma o sargento Leonardo Luís Maximiliano Sampaio.

Junior voltou para a sua casa junto com o pai, Josué Rodrigues Rocha Magalhães, 52 anos, e o irmão, Romário Rodrigues Matta, 20, e voltou a discutir com Vanderlei. “O pai dele estava com um revólver calibre 38 e efetuou disparos contra o eletricista, mas nenhum acertou. Populares que assistiram a cena gritaram e os suspeitos fugiram”, diz o sargento.

Os militares que estavam no 22º Batalhão ouviram os barulhos dos tiros e foram averiguar o que acontecia. Quando chegaram no Beco Nova York, foram avisados que um homem havia sido vítima de uma tentativa de homicídio. “O Vanderlei nos contou onde os suspeitos moravam e conseguimos encontrar o imóvel. Quando chegamos, Josué nos viu e fugiu pulando os muros. Somente Romário foi preso”, conta Maximiliano.

Na casa foi encontrado um revólver calibre 38, vários materiais para embalar drogas, além de três celulares, sete relógios de pulso e um de bolso, uma bolsa contendo várias bijuterias e semijoias de procedência duvidosa. “Provavelmente eles fazem o tráfico de drogas na região e retêm esses materiais como pagamento de dívidas”, explica o sargento.

Enquanto os militares faziam buscas na casa, o pai do jovem ligou e afirmou que vai se entregar durante a tarde em uma delegacia da cidade. A polícia ainda procura por Junior, que provocou a confusão.


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