O grupo de trabalho, que terá tmbém representantes da Regional Centro-Sul, da Secretaria Municipal de Saúde e da Superintendência de Limpeza Urbana, estuda a possibilidade de aplicar nas árvores um inseticida fabricado no Rio Grande do Sul e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)“Técnicos da SMMA vão avaliar se esse produto seria eficazA utilização dele seria muito difícil, pelo fato de os fícus serem muito altos e o pesticida ter de ser aplicado de cima para baixo”, diz a gerente de Gestão Ambiental da pasta, Márcia Mourão.
O inseticida serviria para matar a mosca, mas o fungo é um desafio à partePara exterminá-lo, os fícus passarão a receber um adubo especial, aplicado a cada três mesesO objetivo é fortalecer o sistema imunológico das árvores“A adubação vai aumentar a resistência das plantasTemos de dar condições para que consigam vencer o fungo”, diz MárciaSegundo ela, um dos 53 exemplares enraizados na Bernardo Monteiro já foi suprimido e outros poderão ter o mesmo destino
O grupo deve se reunir hoje com representantes das regionais que ainda não registraram a presença da pragaA Defesa Civil considera o risco de um desastre ambiental“As plantas estão morrendo, o que pode causar danos humanos e materiaisAs árvores podem cair e atingir pessoas, carrosTemos de diminuir ao máximo o perigo de isso ocorrer”, diz o coordenador do órgão, coronel Alexandre Lucas.
PROTESTO Dezenas de pessoas participaram ontem à noite de um encontro em defesa dos fícus na Avenida Bernardo MonteiroO grupo foi convocado via redes sociaisO professor Cássio Martinho destacou a importância da transparência da administração pública em relação à contaminaçãoJá a arquiteta Natacha Rena comemorou o engajamento dos moradores“Estão aqui pessoas de várias partes da cidade, de vários segmentos, cobrando posições da prefeitura não só em relação aos fícus, mas de sua política urbana em relação à preservação ambiental.”