A Polícia Civil de Bom Despacho, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, cumpre na manhã desta quinta-feira um mandado de busca e apreensão na casa da pessoa que foi a última a ter contato com o administrador de empresas Flávio Assis Luciano, 35 anos, antes do desaparecimento. Segundo o delegado Ivan José Lopes, responsável pelo caso, esse homem "mantinha uma relação homoafetiva com Flávio", por isso a polícia está buscando na casa dele objetos ou pistas que ajudem desvendar o sumiço do administrador. A polícia já tem um suspeito para o crime, mas não informou se é este rapaz dono da casa onde são feitas buscas. De acordo com o delegado, ainda não há pedido de mandado de prisão para qualquer envolvido no caso.
O administrador de empresas saiu de casa no dia 19 de fevereiro, no início da noite. Por volta das 22h do mesmo dia, Flávio foi visto com amigos na Praça do Rotariano, no Bairro São Vicente. Ele estava de bermuda cinza, camiseta branca e tênis. Ele saiu do local em seu carro, um Gol prata, placa HLG-6827. Desde então, a família do homem montou um mutirão para procurá-lo.
Funcionários de um posto de combustível acionaram a família depois que viram a foto do desaparecido. Os frentistas dizem ter visto Flávio passando pelo comércio no banco de trás do veículo dele com outros dois homens na frente.
O carro de Flávio foi encontrado por um fazendeiro em vala do Bairro Arraial do Lobos. O veículo estava queimado e como um corpo carbonizado dentro. A perícia compareceu no local e fez os trabalhos para poder encontrar pistas sobre os suspeitos e a identidade da vítima. Um exame de DNA foi feito nos restos mortais para confirmar a identidade, mas o laudo ainda não ficou pronto.